@PHDTHESIS{ 2007:1888783238, title = {Caracterização clínica e molecular da hepatite crônica B AgHBe negativo na Amazônia Ocidental Brasileira.}, year = {2007}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3124", abstract = "A infecção pelo VHB é uma das infecções mais freqüentes do mundo, estima-se em 350 milhões o número de pacientes cronicamente infectados, sendo a Amazônia Ocidental Brasileira considerada uma das regiões de maior endemicidade do VHB. As hepatopatias crônicas pelo VHB apresentam-se sob duas formas: AgHBe positivo e AgHBe negativo. As formas AgHBe negativas são representadas por dois grupos de pacientes: os portadores inativos do AgHBs e os pacientes com hepatite crônica B (HCB). Foram selecionados na FMTAM 55 pacientes AgHBs reagentes há mais de seis meses, naturais da Amazônia Ocidental Brasileira, após soroconversão do AgHBe, com a finalidade de determinar o VHB DNA pela PCR, identificar os genótipos do VHB das amostras VHB DNA reagentes e caracterizar os pacientes com HCB AgHBe negativo, através da análise clínica e molecular. O estudo foi do tipo descritivo de caso, com os pacientes separados em dois grupos: com hepatite e sem hepatite no exame histopatológico. A prevalência da hepatite no estudo foi 63,64%, predominando o gênero masculino, com uma proporção de 1,9:1 em relação às mulheres, com idade média de 42,5 anos, sendo mais freqüentemente naturais da Sub-região Sudoeste (32,73%). No estudo foi observado que o tempo foi uma variável proporcional à evolução da doença e nestes pacientes os sintomas mais freqüentes foram: dispepsia, astenia e perda da libido, com a maioria dos pacientes apresentando história pregressa e familiar de contato prévio com o VHB, sendo a esplenomegalia o sinal mais freqüente (40%). Entre os exames a contagem plaquetária, albumina sérica e atividade da protrombina foram significativas para o diagnóstico da hepatite. A alfa-fetoproteína foi mais elevada nos pacientes com hepatite e o carcinoma hepatocelular foi detectado em 3,63%. Foram diagnosticados três tipos de genótipos do VHB: A, D e F, em amostras amplificadas do gene S. O genótipo A sub-genótipo Afro-asiático (AA) foi o mais prevalente nos pacientes com hepatite (54,54%). Observaram-se mutações nestes pacientes em 36,36%, com predomínio das mutações core promoter (31,81%), decorrentes da maior prevalência neste estudo do genótipo A (AA). No presente estudo nos pacientes com hepatite encontramos sinais de atividade fibrogênica ao ultrassom hepático, demonstrando elevada sensibilidade do exame em avaliar a fibrose hepática (90,2%). Em relação aos sinais ultrassonográficos de patologias associadas à hepatite, observou-se colecistopatias (18,18%) e lesões focais (5,45%). Nos pacientes com hepatite foram observados ao ultrassom sinais maiores menores de hipertensão portal, respectivamente 38,18% e 40%. A aplicação do índice de NIEC nestes pacientes revelou elevado risco de hemorragia varicosa durante o período de um ano (37,8%). Este estudo mostrou uma elevada prevalência do genótipo A (AA) em pacientes com HCB AgHBe negativo na Amazônia Ocidental Brasileira, contrariando outros estudos sobre a predominância do genótipo F, reflexo provável das influências migratórias de outras regiões brasileiras, há várias décadas, o que poderia estar contribuindo para a mudança do perfil genotípico do VHB na região", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }