@MASTERSTHESIS{ 2008:13363938, title = {Estratigrafia e paleoambiente da capa carbon?tica neoproteroz?ica, sul do cr?ton amaz?nico, regi?o de Tangar? da Serra (MT)}, year = {2008}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3259", abstract = "O Neoproteroz?ico ? marcado por importantes mudan?as clim?ticas que interferiram da forma crucial na evolu??o biol?gica e paleoceanogr?fica do nosso planeta, sendo caracterizado principalmente por per?odos de glacia??o global que alcan?aram baixas latitudes. Este per?odo dram?tico da hist?ria do planeta est? registrado em camadas carbon?ticas denominadas de capas carbon?ticas que sobrep?em diretamente diamictitos glaciais. Neste trabalho uma capa carbon?tica neoproteroz?ica de 20 m de espessura foi descrita na mina Calc?rio Tangar?, regi?o de Tangar? da Serra, Mato Grosso. Essa seq??ncia compreende as forma??es Mirassol d Oeste (dolom?tica) e Guia (calc?ria) que pertencem ? parte inferior do Grupo Araras. A capa dolom?tica ? composta por dolograinstones peloidais rosados com grada??o inversa, lamina??o plano-paralela e truncamentos de baixo ?ngulo, alem de camadas descont?nuas de cristais fibrosos de calcita (pseudomorfos segundo gipsita?), interpretados como registros de uma plataforma rasa a moderadamente profunda com eventos de hipersalinidade. A capa calc?ria consiste em siltitos laminados e maci?os, ricos em ?xido de ferro e calc?rios finos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como dep?sitos de plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calc?rios finos com lamina??o ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos segundo aragonita), intercalados com folhelhos, foram interpretados como dep?sitos de plataforma profunda e supersaturada em CaCO3. Calc?rios com estruturas de escorregamento incluindo lamina??es convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam dep?sitos de talude, enquanto diques neptunianos, preenchidos por brechas calc?rias, e camadas deformadas entre camadas n?o deformadas sugerem atividade s?smica. Tr?s superf?cies estratigr?ficas dividem a sucess?o carbon?tica estudada: S1 separa as capas dolomitica e calc?ria e ? interpretada como superf?cie transgressiva, enquanto as superf?cies S2 e S3, dentro da capa calc?ria s?o consideradas limites de f?cies. F?cies deformadas ocorrem ao longo de toda a sucess?o, separadas por intervalos sem deforma??o, e foram subdivididas em tr?s pacotes (A, B e C). Os pacotes A e C apresentam estruturas d?ctil-r?ptil como dobras, falhas e acamamento convoluto, enquanto o pacote B cont?m estruturas formadas em regime r?ptil como falhas e fraturas. A an?lise de is?topos de C e O mostrou valores negativos semelhantes aos encontrados em outras capas carbon?ticas pelo mundo. Os dados de is?topos de 13C apresentam valores entre -4 e -6 na capa dolom?tica, enquanto que na capa calc?ria os valores de 13C alcan?am at? -7 sem co-vari?ncia dos is?topos de 18O, indica altera??o por fluidos mete?ricos ou pela dolomitiza??o. A sucess?o descrita em Tangar? da Serra amplia a ocorr?ncia de capas carbon?ticas na Am?rica do Sul e corrobora com a interpreta??o de uma extensa plataforma carbon?tica p?s-glacia??o Puga, correlata ao evento Marinoano, nesta parte do Cr?ton Amaz?nico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Geoci?ncias}, note = {Instituto de Ci?ncias Exatas} }