@MASTERSTHESIS{ 2008:719641033, title = {Estudo comparativo dos diferentes componentes da esponja Dulciaq??cola Drulia Uruguayensis Bonetto & Ezcurra de drago, 1968 (porifera: metaniidae) na indu??o de zoodermatose experimental em camundongos.}, year = {2008}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3648", abstract = "Esponjas s?o animais filtradores, fixados em pedras submersas e/ou galhos de ?rvores em locais de enchentes peri?dicas. As por?feras de ?gua doce, conhecidas na regi?o Amaz?nica como cauixi, cauxi ou cau?, s?o relatadas desde o in?cio do s?culo XX como causadoras de dermatose. Diferentemente das esponjas marinhas, que s?o estudadas de forma corrente em rela??o ?s suas propriedades biol?gicas, a qu?mica das esponjas dulciaq??colas, na Amaz?nia, n?o ? conhecida, permanecendo aberta esta lacuna. Com o objetivo de determinar a parte da por?fera que provoca a rea??o dermatol?gica, foi realizado um estudo experimental utilizando tr?s formas de preparo de esponjas de ?gua doce (esponjas ?ntegras, maceradas e suas esp?culas isoladas). Para o experimento foi utilizada a esponja dulciaq??cola Drulia uruguayensis. O experimento foi dividido em duas fases: primeiro, foi determinada a cin?tica da dermatose causada pela esponja (utilizando a esponja macerada), tendo, como controle, esparadrapo microporoso hipoal?rgico; e segundo, foram testados as outras duas formas de preparo: esponja ?ntegra e esp?culas isoladas, utilizando os hor?rios de 2, 4 e 12 horas, provenientes da cin?tica. As c?lulas de a??o comum em uma rea??o inflamat?ria (mast?citos, eosin?filos, neutr?filos) mais linf?citos intra-epiteliais e mast?citos degranulados, foram contados, para servir de par?metro, a fim de determinar qual das formas de preparo das esponjas induziu maior rea??o. Estudo histopatol?gico avaliou os efeitos da esponja no tegumento. Os resultados obtidos, utilizando ANOVA fatorial, mostraram que a esponja ?ntegra provocou maior rea??o inflamat?ria (p = 0,000005) ativando, principalmente, mast?citos (p = 0,0018). A an?lise histopatol?gica mostrou pequena perda de continuidade da epiderme nas aplica??es com esp?culas isoladas e esponja ?ntegra, e adelga?amento na aplica??o com esponja macerada, al?m de leve espessamento da epiderme no controle-esparadrapo. Esses achados permitem deduzir que, em um primeiro contato, a esponja estruturalmente ?ntegra, pode causar maior rea??o inflamat?ria pela sua capacidade de causar perfura??es na pele e permitir a entrada de agentes inflamat?rios. A esponja macerada, por n?o conseguir perfurar o tegumento, provocou adelga?amento da epiderme com menor rea??o inflamat?ria, possivelmente por conter fragmentos r?gidos e poss?veis qu?micos n?o conhecidos. As esp?culas isoladas, limpas e autoclavadas, n?o causam rea??o d?rmica, ficando seu papel restrito ? a??o mec?nica. O estudo sugere o uso de esponjas ?ntegras, limpas e autoclavadas, para verificar a manuten??o da capacidade de induzir dermatose. Al?m do uso dos outros componentes da esponja para verificar a participa??o destes na rea??o inflamat?ria.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Patologia Tropical}, note = {Faculdade de Medicina} }