@MASTERSTHESIS{ 2013:1168308744, title = {Uma viva e permanente amea?a : resist?ncia, rebeldia e fugas de escravos no Amazonas Provincial}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3726", abstract = "O presente trabalho analisa as fugas escravas no Amazonas da segunda metade do s?culo XIX. Os fragmentos de vida encontrados, em diferentes movimentos de fuga do cativeiro, foram relacionados as intricadas rela??es sociais, de poder, econ?micas e culturais vivenciadas pelos escravizados que, localizados nas camadas mais baixas de uma estrutura hierarquizada e excludente, fugiam e redefiniam o cativeiro. No per?odo de 1850-1870, quando n?o existiam leis emancipacionistas e raros senhores concediam alforrias, muitos fugiram, pressionando de forma radical. A partir de 1870, quando se criaram leis e fundos para emancipa??o, em especial a Lei de 28 de Setembro de 1871 que libertou os nascidos desde ent?o, as fugas diminu?ram. Atrav?s do trabalho ?rduo, as escravas (bem mais que os homens) buscaram, por vias legais, a liberdade. Com isso, mantinham a autonomia frente aos antigos senhores, sem necessariamente romper rela??es. Em troca de prote??o, abrigo e instru??o aos ing?nuos , permitiam a continuidade do uso do trabalho das crian?as. Nos batizados, escolhiam como padrinhos de seus filhos os familiares dos senhores ou figuras p?blicas. Eram redes de parentesco fict?cio que protegiam os filhos de uma liberdade prec?ria. Nesse contexto, fugir passava a ser uma estrat?gia pouco eficaz de redefinir as condi??es de viver sobre si.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Hist?ria}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Letras} }