@MASTERSTHESIS{ 2012:1491628369, title = {A realiza??o fon?tica do /s/ p?s-voc?lico nos munic?pios de Boca do Acre, L?brea e Tapau?}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3957", abstract = "Esta pesquisa inscreve-se na perspectiva da Dialetologia Pluridimensional, proposta por Radtke & Thun (1996). Investigaram-se as variantes do /S/ p?s-voc?lico no falar dos habitantes de tr?s localidades pertencentes ? Microrregi?o do Purus, no Estado do Amazonas: Boca do Acre, L?brea e Tapau?. Para realiza??o deste trabalho foram consideradas as vari?veis g?nero e faixa et?ria, a fim de se observar a influ?ncia desses fatores na escolha das variantes pelo falante. Da mesma forma, realizou-se uma an?lise ? luz das teorias fonol?gicas, a saber a Teoria Gerativa Cl?ssica de Tra?os Distintivos proposta em The Sound Pattern of English (SPE), de Chomsky e Halle (1968) e a Teoria da s?laba, para a melhor compreens?o do fen?meno no pr?prio sistema lingu?stico. Nesta pesquisa, foram investigados 18 informantes residentes nas localidades em estudo, distribu?dos da seguinte forma: 6 informantes em cada localidade, sendo um homem e uma mulher em cada uma das tr?s faixas et?rias (18 a 35 anos, 36 a 55 anos e 56 anos em diante). Os informantes foram selecionados obedecendo a crit?rios pr?-estabelecidos: ser analfabeto, ser natural da localidade e ter pais tamb?m naturais da localidade, al?m de n?o ter se ausentado do munic?pio por mais de um ter?o de sua vida. O trabalho foi realizado seguindo orienta??es j? consagradas pelo m?todo geolingu?stico: a) foram realizadas as entrevistas com as respostas ao question?rio fon?ticofonol?gico (QFF) e conversa??o livre de no m?ximo 30 minutos, gravadas de modo digital; b) realizou-se a transcri??o grafem?tica de todas as entrevistas, tanto dos dados coletados pelo QFF quanto dos coletados em elocu??o livre, o que se constituiu em um banco de dados para futuras pesquisas dialetol?gicas; c) fez-se a transcri??o fon?tica das palavras coletadas por meio do QFF. Esses dados resultaram em 51 cartas fon?ticas e 13 cartas fon?tico-contextuais, que apontam o uso da variante alveolar como mais frequente na regi?o. No entanto, a an?lise do fonema em contextos espec?ficos revelou que as variantes s?o condicionadas por determinados contextos, dos quais se citam a variante p?s-alveolar, que ? privilegiada principalmente pelo contexto medial antes de oclusiva [t]; a variante aspirada, condicionada pelo contexto anterior a lateral e nasal; e o apagamento que ocorre frequentemente em contexto final, quando o /S/ ? morfema de plural. ? preponder?ncia da variante alveolar sobre as demais ? atribu?do o fator hist?rico, uma vez que a regi?o fora povoada por migrantes nordestinos dos Estado do Maranh?o e Cear?, os seringueiros da borracha na ?poca ?urea do l?tex. Quanto ?s especificidades do fonema em cada contexto, encontrou-se explica??o nas teorias fonol?gicas, principalmente na escala de sonoridade proposta por Jaspersen (1904, apud HOOPER, 1976). Percebeu-se que quanto mais sonoro o segmento seguinte, mas enfraquecido se torna o fonema em estudo, tendendo ao enfraquecimento (aspira??o), quanto menos sonoro o segmento seguinte, mais carregado o fonema em estudo, privilegiando a variante p?s-alveolar. A an?lise pelos fatores sociais, por sua vez, revela como variante conservadora a pron?ncia alveolar, enquanto a aspirada parece ser a mais inovadora. A an?lise revela tamb?m a localidade de Tapau? como a mais conservadora e a localidade de L?brea como a mais inovadora.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Letras}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Letras} }