@MASTERSTHESIS{ 2012:1167204639, title = {Avaliação das atividade antioxidantes e inibitória sobre enzimas elastase e colagenase e hialuronidase da libidibia ferrea MART}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4085", abstract = "A pele é o maior órgão do organismo humano e tem finalidade de servir como barreira contra agentes externos. A perda da integridade deste tecido pode causar lesões ou doenças que podem levar a morte. O envelhecimento da pele, que também é um processo natural do organismo, tem suas causas intrínsecas e pode ser acelerado devido a causas extrínsecas, como a exposição à radiação solar, que provoca mudanças físicas para a pele, devido a alterações que ocorrem no tecido conjuntivo através da formação de peróxidos lipídicos, conteúdo das células e enzimas e espécies reativas de oxigênio. Devido ao papel importante na remodelação tecidual nos processos que envolvem saúde e doença da pele, alguns estudos tem mostrado investigações com extratos de plantas como inibidores de enzimas e antioxidantes. A Libidibia ferrea Mart. é uma árvore que pertence à família Leguminosae-Caesalpininoideae e que cresce em todo o Brasil largamente distribuída nas regiões Norte e Nordeste, principalmente em Pernambuco e no Ceará. A espécie é conhecida popularmente como jucá, pau-ferro, ibirá-obi, imirá-itá, muirá-obi, muiré-itáe. A investigação fitoquímica do extrato hidroalcoólico das cascas e folhas de L. ferrea revelou a presença de flavonóides, saponinas, taninos, curmarinas, esteróides e outros compostos fenólicos, classes de substâncias já citadas na literatura como potenciais antioxidantes e inibidores de enzimas. Foram utilizados extratos da casca e vagem de L. ferrea em diferentes concentrações para realizar os testes anti-elastase, anti-colagenase, anti-hialuronidase e teste antioxidante in vitro e em células de fibroblastos murinos NIH3T3. O teste anti-elastase, a casca mostrou inibição média constante de 42% nas concentrações de 63 μg/mL até 1000 μg/mL. Na avaliação da atividade inibitória da colagenase, verificou-se que o extrato da casca de L. ferrea não apresentou atividade importante nas concentrações testadas (25, 50 e 100 μg/mL), sendo a inibição de 15,2%. Na maior concentração testada (100 μg/mL). o extrato produzido a partir da vagem de L. ferrea apresentou maior inibição da atividade enzimática quando comparado com o extrato feito a partir da casca. Apesar dos extratos da casca e vagem de L. ferrea terem se mostrado bons varredores de radicais de DPPH no teste in vitro, no teste celular com fibroblastos NIT3T3, os extratos, em concentrações não tóxicas, não foram capazes de captar radicais de maneira significativa. Estes resultados demonstram que os extratos de L. ferrea podem ser considerados promissores nos estudos referentes a antienvelhecimento e doenças da pele.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }