@MASTERSTHESIS{ 2012:1319898268, title = {A singularidade da farinhada em territ?rio ind?gena: um estudo na sociedade Maragu? em Nova Olinda do Norte - Am, no per?odo da seca e cheia dos rios}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4218", abstract = "A pesquisa intitulada ?A singularidade da farinhada em territ?rio ind?gena: um estudo na sociedade Maragu? em Nova Olinda do Norte-Am?, no per?odo da seca e cheia dos rios, objetiva analisar o modo como surgiu e se mant?m a farinhada na organiza??o social ind?gena, sob o pensamento dos Maragu?. Os Maragu? distribuem-se em tr?s aldeias: Y?betue?y -Terra Preta, K?wera- esqueleto velho e Tup?nawa- Pil?o. Das tr?s aldeias, a pesquisa concentrou-se em apenas duas: Y?betue?y e Tup?nawa. Fundamenta-se nos estudos te?ricos e emp?ricos, mediante pesquisa explorat?ria: bibliogr?fica, documental e contatos diretos (pesquisa de campo), por meio da t?cnica etnogr?fica, durante as incurs?es nos anos de 2011 e 2012. Considerou-se seis categorias anal?ticas: fen?meno cheia e seca ( inverno e ver?o), conflito e resist?ncia, processos formativos espont?neos e induzidos com o eixo estrutural: farinhada. Os resultados alcan?ados consistiram na compreens?o sobre o significado social da farinhada, da casa de farinha e dos utens?lios, da ro?a, da for?a datradi??o ligada ao cultivo da mandioca e conserva??o das manivas, do aspecto lend?rio, aspectos nutricionais desse produto, produ??o de subsist?ncia e comercial e divis?o sexual do trabalho. A casa de fazer farinha ? tamb?m espa?o de rela??es socioafetivas: amizade, namoro, casamento, compadrio, fofoca, gargalhadas e preocupa??es, crian?as envolvidas com atividades t?picas e l?dicas do ato de brincar. A ro?a enquanto mecanismo de produ??o de subsist?ncia dos Maragu? ? ao mesmo tempo produto e mercadoria. Constatou-se, ainda pontos comuns na compara??o das duas ?grandes festas?: a da farinhada e da pira-pukeka, tanto na organiza??o quanto no envolvimento das tr?s aldeias, ambas movimentam os Maragu? em prol de objetivos comuns, nelas transpiram de todas as maneiras o sentimento que a comunidade tem de sua unidade. As reuni?es que acontecem com o grupo n?o s?o geradas apenas em prol da festa, mas de tudo que gira em torno dela, desde a prepara??o at? sua execu??o. Isso tudo traduz a farinhada como produto de subsist?ncia e comercio, organiza rela??es sociais e gera la?os identit?rios.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Sociedade e Cultura na Amaz?nia}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Letras} }