@MASTERSTHESIS{ 2011:346574136, title = {Filogeografia comparativa e diversidade gen?tica de esp?cies do g?nero Hylaeamys (Rodentia: Sigmodontidae)}, year = {2011}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5420", abstract = "Estudos filogeogr?ficos t?m ajudado a esclarecer o contexto espacial e temporal da diversifica??o de organismos amaz?nicos. Em vista do atual estado de degrada??o ambiental e dos futuros impactos previstos com a implanta??o dos planos de desenvolvimento propostos para a Amaz?nia, faz-se necess?rio a compreens?o da din?mica evolutiva da biota da floresta da plan?cie amaz?nica. Sendo assim, este trabalho teve como meta, fornecer informa??es que elevem o conhecimento taxon?mico e biol?gico para as esp?cies do g?nero Hylaeamys (H.megacephalus, H.yunganus e H.perenensis), que possuem distribui??o predominantemente Amaz?nica, testando a exist?ncia de estrutura populacional para cada esp?cie e se o padr?o filogeogr?fico possui concord?ncia com sua distribui??o geogr?fica. Foi utilizado um total de 254 indiv?duos distribu?dos por 43 localidades, sendo 151 indiv?duos para H. megacephalus, provenientes de 35 localidades; 80 indiv?duos de H. perenensis por 14 localidades e 23 indiv?duos de H. yunganus de oito localidades. Os estudos moleculares foram baseados no sequenciamento de 947 pares de bases do gene mitocondrial citocromo b. As rela??es filogen?ticas entre as popula??es foram avaliadas pela constru??o de ?rvores pelo m?todo de m?xima verossimilhan?a (MV) e a diferencia??o gen?tica atrav?s da an?lise de vari?ncia molecular (AMOVA) e das estimativas de Fst. Para H.perenensis, a an?lise de AMOVA, realizada para testar a estrutura populacional considerando o rio Juru? como barreira geogr?fica, revelou que a maior parte da vari?ncia (96,15%) foi dentro das popula??es e apenas 3,85% (Fst = 0,03851; P=0,00366) da varia??o p?de ser explicada por diferen?as entre popula??es. Mesmo considerando um Nm=12,48, os valores de Fst foram significantes, indicando uma estrutura??o gen?tica moderada. Para H.yunganus, considerando a baixa amostragem obtida, n?o foi poss?vel abordar a quest?o dos rios como barreira atrav?s de uma an?lise gen?tico-populacional. Considerando-se apenas a distribui??o dos hapl?tipos, os resultados s?o semelhantes aos reportados por Patton e colaboradores (2000), onde a o rio Juru? n?o constitui barreira ao fluxo g?nico. Para H. megacephalus, a topologia da ?rvore de MV evidenciou a presen?a de quatro clados distintos estruturados geograficamente, com elevado suporte e dist?ncia gen?tica m?dia entre eles de 4,8%, com varia??o de 0,2% a 9,6%. Nos trabalhos de Patton et al. (2000) e Costa (2003), os valores m?dios das dist?ncias gen?ticas (5,3% e 8,7%, respectivamente) foram similares aos encontrados no presente estudo (7% e 8%), para popula??es ao norte e ao sul do rio Amazonas. Neste cen?rio, a diversidade gen?tica apresentada por H. megacephalus est? de acordo com o modelo de especia??o alop?trica, sendo o rio Amazonas uma barreira geogr?fica para o fluxo g?nico. Os n?veis de diverg?ncia gen?tica, considerando-se os valores reportados para roedores, n?o permitem descartar totalmente a poss?vel exist?ncia de um complexo de esp?cies no que hoje ? reconhecido como H. megacephalus. Entretanto, para o estabelecimento do status taxon?mico das quatro linhagens reconhecidas, seria necess?rio a realiza??o de estudos adicionais sobre outros par?metros desses organismos, como caracter?sticas morfol?gicas, ecol?gicas, e de sua hist?ria natural.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Diversidade Biol?gica}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas} }