@PHDTHESIS{ 2016:631584635, title = {O homem, o rio e o viveiro: as rela??es de poder que entrela?am o trabalho da piscicultura em Benjamin Constant, no Amazonas}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5594", abstract = "Esta tese est? assentada numa perspectiva interdisciplinar de compreens?o do homem amaz?nico e sua condi??o social na Amaz?nia, na busca de analisar em que sentido a expans?o do capital na regi?o tem interfer?ncia nas pr?ticas sociais do trabalho e na organiza??o econ?mica dos piscicultores de Benjamin Constant, no Amazonas, enfatizando as estrat?gias forjadas pelo trabalhador da piscicultura para se inserir no mercado de trabalho. O Estado brasileiro como agente promotor e indutor do desenvolvimento voltou sua aten??o para as elites nacional e local sob a diretriz do grande capital, em detrimento das comunidades tradicionais, dos recursos naturais e do trabalho dos povos tradicionais que t?m na regi?o o seu ?nico espa?o de sobreviv?ncia. A presen?a do capital na Amaz?nia com seu cariz explorador, ao longo do seu processo hist?rico, interferiu negativamente na vida dos povos tradicionais. A inefici?ncia de pol?ticas p?blicas voltadas ao desenvolvimento do interior amaz?nico continua residual e, no caso dos trabalhadores da piscicultura, os benef?cios sociais s?o inexistentes. O estudo, ora apresentado, elegeu como sujeitos da investiga??o os piscicultores da Associa??o dos Piscicultores de Benjamin Constant/AM, regi?o do Alto Solim?es, ouvidos sob a t?cnica de entrevista profunda. A pesquisa foi desenvolvida sob o aporte te?rico-metodol?gico das ci?ncias sociais, tendo na Sociologia, Antropologia, Hist?ria e na Economia um di?logo f?rtil na perspectiva interdisciplinar. Dentre os m?ltiplos resultados constatados ficou claro o fato de que a piscicultura n?o tem grande impacto no or?amento das fam?lias, mas tem import?ncia como renda complementar, representa a garantia das refei??es e uma pequena renda extra. Ademais, ? patente o fato de que sem a a??o indutora do Estado a piscicultura popular sob o fluxo do trabalho do pequeno produtor, n?o consegue desenvolver-se para al?m da atividade de subsist?ncia, chegando at? o mercado de trabalho. Deve-se reconhecer, por fim, que h? necessidade de implanta??o de uma nova racionalidade de trabalho voltada para o desenvolvimento do homem amaz?nico, o qual conta com a generosidade da natureza e suas potencialidades regionais. A economia solid?ria, neste sentido, apresenta-se como estrat?gia vi?vel forjada pelos pr?prios trabalhadores, direcionada para o desenvolvimento da piscicultura popular, ou seja, voltada para dinamizar os empreendimentos e, por conseguinte, produzir em volume e competir no mercado, contribuindo para o empoderamento do homem amaz?nico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Sociedade e Cultura na Amaz?nia}, note = {Instituto de Ci?ncias Humanas e Letras} }