@MASTERSTHESIS{ 2017:351090894, title = {Processo de trabalho do enfermeiro na estrat?gia sa?de da fam?lia: Dimens?o Educar}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5901", abstract = "O processo de trabalho do enfermeiro ? composto pelas dimens?es educar, assistir, administrar, pesquisar e participar politicamente. Nessa perspectiva elegeu-se como objeto de estudo a an?lise da dimens?o educar na Estrat?gia Sa?de da Fam?lia em Manaus-AM. A dimens?o participar politicamente tem sido compreendida como transversal as dimens?es educar, assistir e administrar. A dimens?o educar deve contemplar tanto a popula??o como os profissionais de sa?de, utilizando-se a terminologia educa??o em sa?de e educa??o permanente respectivamente. A educa??o em sa?de tem na Estrat?gia Sa?de da Fam?lia espa?o privilegiado para o seu desenvolvimento. A Estrat?gia Sa?de da Fam?lia foi concebida pelo Minist?rio da Sa?de em 1994, sendo implantada em Manaus no ano de 1999. O estudo teve como objetivo geral analisar a dimens?o educar do processo de trabalho do enfermeiro na Estrat?gia Sa?de da Fam?lia em Manaus/AM e como objetivos espec?ficos: descrever o desenvolvimento da pr?tica educativa do enfermeiro na ESF; examinar como o enfermeiro analisa suas pr?ticas educativas e investigar nas pr?ticas educativas do enfermeiro a transversalidade da participa??o pol?tica. Para o desenvolvimento do estudo optou-se pela pesquisa qualitativa, de car?ter descritiva e explorat?ria. O estudo foi realizado em Unidades B?sicas de Sa?de de Manaus, nos cinco Distritos Sanit?rios, tendo como sujeitos cinco enfermeiras que atuavam na ESF. Como t?cnica de coleta de dados foram utilizadas a entrevista e a observa??o participante. Os instrumentos de levantamento de dados foram um question?rio para caracteriza??o do perfil dos enfermeiros, um roteiro de entrevista semi estruturado, um roteiro de observa??o e um di?rio de campo. O trabalho de campo foi realizado no per?odo de janeiro a mar?o de 2016. Para a an?lise dos dados foi utilizada a t?cnica de An?lise de Conte?do. A an?lise dos dados indicam que as UBS n?o possuem um espa?o interno adequado para a pr?tica de educa??o em sa?de destinada a coletividade. Mostram que as enfermeiras do estudo possuem entre 2 a 27 anos de forma??o profissional, sendo que no tempo de atua??o na ESF, duas enfermeiras foram consideradas novatas, at? cinco anos de atua??o, duas intermedi?rias, entre seis e catorze anos de atua??o, e uma experiente, acima de quinze anos. A jornada de trabalho indica 30h e 40h semanais. O desenvolvimento das pr?ticas educativas d?-se tanto no espa?o interno da unidade de sa?de, quanto em espa?os alternativos, como centros sociais, espa?os comunit?rios, escolas, igrejas e empresas. A organiza??o do processo de trabalho deu-se por meio de planejamento em reuni?es coletivas, com aus?ncia do projeto educativo, por?m constatou-se o plano de a??o e cronogramas das pr?ticas de educa??o em sa?de. Nem todas as enfermeiras possuem forma??o complementar para o desenvolvimento das pr?ticas educativas, e as que possuem as adquiriram em cursos de especializa??o que enfocam a tem?tica. A pr?tica educativa na percep??o do enfermeiro ? tida como fundamental dentro do processo de trabalho do enfermeiro, entretanto observou-se pouca refer?ncia a participa??o pol?tica. A atua??o do enfermeiro como educador, condutor e facilitador do processo de ensino foi valorizada. No entanto, o conte?do das pr?ticas de educa??o em sa?de s?o majoritariamente demandadas por uma agenda nacional, e em segundo plano s?o atendidas as demandas da popula??o territorial. Os materiais did?ticos utilizados s?o produzidos e disponibilizados pelo Minist?rio da Sa?de, e em algumas situa??es confeccionados pelas pr?prias enfermeiras. No desenvolvimento das pr?ticas educativas a proposta pedag?gica foi baseada na Metodologia Tradicional de Educa??o e Metodologia Dial?gica de Educa??o. As estrat?gias de ensino adotadas foram dramatiza??es, m?sicas, ambi?ncia tem?tica, apresenta??es teatrais, brincadeiras e caminhadas. Tamb?m se utilizou sorteio de brindes e lanche para obter a ades?o do p?blico. As enfermeiras citam como dificuldades para o desenvolvimento das pr?ticas educativas o espa?o f?sico das unidades, a grande extens?o da ?rea de abrang?ncia, a sobrecarga de trabalho do enfermeiro, o perfil inadequado do profissional para a atividade e a diversidade cultural da popula??o. Como algo desejado as enfermeiras citaram: aumentar o tempo dispon?vel na ?rea de abrang?ncia, otimizar as condi??es de trabalho e promover a educa??o permanente dos profissionais sobre os instrumentos que possibilitem a educa??o dial?gica. As enfermeiras analisaram suas pr?ticas educativas, como exitosas, insatisfat?rias e dificultosas. A participa??o pol?tica foi investigada como transversal ? dimens?o educar do processo de trabalho do enfermeiro, e emergiu a partir da constru??o do perfil do enfermeiro, quando referiram a sua participa??o no Conselho Municipal de Sa?de, Conselho Local de Sa?de, Associa??o Brasileira de Enfermagem, Conselho de ?tica Distrital e igrejas. A participa??o pol?tica deu-se no n?vel individual, coletivo e organizado, ficando ausente a participa??o eventual. Evidenciou-se postura t?mida em rela??o a participa??o pol?tica do enfermeiro, destacando-se a intersetorialidade, pelas parcerias estabelecidas, como forma de aprimorar a autonomia dos indiv?duos e alicer?ar a cidadania.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Par?}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Enfermagem}, note = {Faculdade de Enfermagem} }