@MASTERSTHESIS{ 2017:752623854, title = {Avalia??o da funcionalidade dos excipientes de c?psulas de furosemida manipuladas nas farm?cias de Manaus/AM}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6057", abstract = "Administra??o e absor??o oral de f?rmacos dependem essencialmente da solubilidade aquosa e da permeabilidade intestinal da mol?cula, que s?o par?metros fundamentais para a biodisponibilidade e efic?cia terap?utica. Os excipientes exercem fun??es bem estabelecidas na composi??o dos medicamentos, podendo aumentar a estabilidade, solubilidade, absor??o e efic?cia do f?rmaco. Consequentemente, o uso inadequado de um excipiente pode impactar na etapa biofarmac?utica, sobretudo na sua solubiliza??o e permea??o, o que ir? refletir na etapa farmacocin?tica. O Sistema de Classifica??o Biofarmac?utica (BCS), baseado nas propriedades de solubilidade e permeabilidade, ? uma ferramenta que surgiu na d?cada de 1990 para auxiliar na previs?o da biodisponibilidade dos f?rmacos. O BCS classifica o f?rmaco em quatro categorias, em que os f?rmacos de Classe I possuem alta solubilidade e permeabilidade, ao passo que os f?rmacos de Classe IV possuem baixa solubilidade e permeabilidade. A furosemida ? classificada, de acordo com o BCS, como f?rmaco de Classe IV e, desta forma, ? uma subst?ncia de dif?cil solubiliza??o e permea??o. Os estudos de dissolu??o in vitro, permitem avaliar o perfil de dissolu??o do f?rmaco, mediante simula??o de condi??es fisiol?gicas do trato gastrintestinal (TGI), para determinar a sua cin?tica de libera??o ou liodisponibilidade, fundamentais para a avalia??o da equival?ncia farmac?utica entre diferentes fabricantes do mesmo medicamento. E com intuito de estimar se h? veracidade no uso de excipientes padronizados para formula??o do f?rmaco, bem como se o tamanho da c?psula influencia ou n?o na dissolu??o do f?rmaco, foram manipuladas c?psulas de furosemida n?mero 2 e 4 utilizando os excipientes recomendados pelas literaturas, e posteriormente comparadas com as formula??es das farm?cias. Neste sentido, o presente trabalho avaliou, por meio de testes farmacopeicos in vitro que determinam a liodisponibilidade do f?rmaco, se as farm?cias de manipula??o de Manaus utilizaram os excipientes propostos pelas literaturas t?cnicas e cient?ficas que garantam a dissolu??o da furosemida manipulada em c?psulas, bem como os par?metros de qualidade para as formas farmac?uticas s?lidas orais. Nem todas as farm?cias cumpriram com os requisitos m?nimos de qualidade preconizados pelas farmacopeias. Para avaliar a libera??o do f?rmaco, foram tra?ados perfis de dissolu??o da furosemida em tamp?o fosfato pH 5,8. Os resultados obtidos indicaram diferen?as significativas na velocidade e quantidade de furosemida liberada, e apenas 1 farm?cia foi aprovada no teste de dissolu??o, no segundo est?gio, e que a c?psula n?mero 2 ? a mais indicada. Sendo assim, foi constatado que para os fatores biofarmac?uticos da furosemida sejam melhorados, se faz necess?ria ? adi??o de excipientes adequados, e que eles exercem influ?ncia substancial na velocidade de libera??o do f?rmaco. O uso inapropriado dos seus excipientes afetam a solubilidade e permeabilidade e, por conseguinte, sua biodisponibilidade, prejudicando a resposta cl?nica e tratamento do paciente.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Ci?ncias Farmac?uticas}, note = {Faculdade de Ci?ncias Farmac?uticas} }