@PHDTHESIS{ 2017:1773938747, title = {Atividade antineopl?sica in vitro e in vivo de 4?-cloro-1-nitro-2-fenileteno em modelo de Melanoma}, year = {2017}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6395", abstract = "Diferente da maioria dos outros tumores, a incid?ncia de melanoma cut?neo maligno vem aumentando nos ?ltimos 30 anos. Esse subtipo de neoplasia ? respons?vel por 75% das mortes por c?ncer de pele. Muitas vias moleculares envolvidas na melanomog?nese j? foram identificadas. No entanto, ainda n?o h? um protocolo quimioter?pico que garanta expectativa de vida a longo prazo. Compostos nitroestirenos s?o relacionados a atividades antitumorais desde 1975, no entanto, n?o h? relatos dessa efic?cia sobre o melanoma. A atividade antineopl?sica in vitro e in vivo do derivado nitroestireno sint?tico 4-cloro-1-nitro-2-fenileteno (7E) foi testada em diversas linhagens celulares, com destaque para as de melanoma (SK-MEL-3 e B16F10). A viabilidade celular foi avaliada pelo teste de Alamar Blue?. Ciclo celular, apoptose, ac?mulo de esp?cies reativas de oxig?nio e despolariza??o mitocondrial foram avaliadas por citometria de fluxo. A express?o de caspases 9 e 3, JNK, p38, Bcl-2 e ERK foram determinadas por western blotting. E a efic?cia e toxicidade in vivo foram verificadas em modelo de melanoma murino. Nossas observa??es experimentais indicam que o composto 7E ? citot?xico sobre diversas linhagens neopl?sicas, sobretudo as de melanoma, com CI50 de 3,13 ?g/mL em SK-MEL-3 e 1,48 em B16F10. O composto induz ao ac?mulo de esp?cies reativas de oxig?nio e nitrog?nio (EROs/ERNs), causando aumento da express?o de JNK, p38 e ERK e redu??o da express?o de Bcl-2. Isso leva ? despolariza??o mitocondrial, prov?vel permeabiliza??o da membrana externa da mitoc?ndria e libera??o de prote?nas citot?xicas (DIABLO/Smac, AIF, ENDOG e CYTC), ativa??o de caspase-9 e caspase-3, resultando em morte celular por apoptose. Os efeitos de 7E s?o antagonizados pelo pr?-tratamento com antioxidante, confirmando a inequ?voca import?ncia do ac?mulo de EROs/ERNs nesse processo. 7E possui ainda efetiva a??o in vivo promovendo inibi??o do crescimento tumoral de at? 47,8% do volume nas condi??es testadas. A investiga??o do efeito t?xico sist?mico revelou poucas altera??es significativas, destacando-se a eleva??o bioqu?mica da dosagem s?rica de ureia. N?o foram observadas altera??es relevantes de massa corporal, massa dos ?rg?os e par?metros hematol?gicos. A histologia do tumor revelou necrose e inflama??o com ?reas de microabcesso, al?m de invas?o de tecido adiposo com rea??o fagocit?ria nos animais tratados com 7E. A histologia dos ?rg?os dos animais tratados com 7E revelou altera??es hep?ticas moderadas incluindo necrose, degenera??o e congest?o, altera??es renais como congest?o focal, hemorragia e esclerose glomerular, redu??o da ocorr?ncia de met?stase pulmonar e manuten??o da arquitetura e morfologia card?aca normal. Sendo assim, 7E tem potencial para ser desenvolvido como agente quimioter?pico, sendo necess?rio mais estudos pr?-cl?nicos e cl?nicos, que confirmar?o sua utilidade na terapia antitumoral, sobretudo sobre o melanoma.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Inova??o Farmac?utica}, note = {Faculdade de Medicina} }