@MASTERSTHESIS{ 2015:646867300, title = {Itiner?rios de Sociologia e ?tica sobre o amor: cr?tica liter?ria de personagens femininos escolhidos}, year = {2015}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6575", abstract = "Trata-se de um trabalho que tem como tema o Amor e, tamb?m, o feminino, notadamente, sobre o Amor. Os personagens femininos foram escolhidos para explicitar o tema, como fen?meno de sua express?o. O tema foi traduzido a partir da voz de alguns personagens da Literatura. Ressalta-se, por conseguinte, que n?o h? hierarquia entre eles, qual seja, um ?amor melhor que outro? ou um personagem mais sofisticado ou com mais status que outro, assim como Medeia ? um cl?ssico da trag?dia grega e a Mulher-gato uma cria??o da literatura popular. Desse modo, eleitos os personagens femininos e realizadas as aproxima??es com a Sociologia e a Filosofia, no cen?rio em que Amor est? inserido na Literatura. Esse Amor que pode ser definido, nos ensaios, como um par, ou seja, acompanhado de outro conceito que o delimita, como, por exemplo, a liberdade, a amizade, a generosidade, a ren?ncia. O Amor, portanto, no ?mbito do estudo, ? sempre causa e tudo mais ? resultado dessa delibera??o amorosa. O Amor, como sentimento imperativo, ? senhor das escolhas desses personagens, um soberano. ?, ademais, um meio para as outras virtudes. Argumentou-se, pela voz dos personagens, que somente h? virtude porque existe o sentimento de amor e a faculdade de amar. Sem ele nenhuma virtude seria poss?vel. Confessa-se que foi uma busca ansiosa, mas n?o frustrante, esquadrinhar o sentimento amoroso tendo como ponto de partida esses personagens. Um grande empreendimento, a saber: ao encontro da natureza do Amor. Dentro do processo argumentativo, intencionou-se mostrar sua natureza como transformadora e aliada ao risco, ? ?lea da incerteza sobre os resultados. O Amor, portanto, ? capaz de aduzir ? mudan?a ? ? semelhan?a da coloca??o de Emp?docles ? Ele mistura e une. O Amor, portanto, mesmo que invis?vel, porque sua express?o est? sempre em outro estado, nunca nele mesmo, est? presente como um poder de tornar a vida do homem v?lida de ser vivida. Tudo sem ele ? apatia. O Amor, assim compreendido, como ressaltado na conclus?o, afasta o mundano, o vulgar, o banal e o mesquinho. Malgrado, contudo, de proporcionar a virtude, o amor ? incapaz da temperan?a. O ajuste do prazer e da dor como meio-termo ? uma impossibilidade para o Amor. Ele ? uma for?a sem peso, c?lculo ou medida. Tudo ele arrasta como uma tempestade, nunca ser? um vento suave. Afirmou-se, nesse sentido, que o Amor possui sempre um car?ter divino. Tudo que ele toca torna-se sagrado. ? quando o homem se sente abeirado a Deus. A busca pela excel?ncia somente ? poss?vel pelo amor. Nem a vontade, nem a raz?o s?o capazes de nos aproximar de um sentido de onipot?ncia. A raz?o precisa do discurso. Esse interm?dio a enfraquece porque nunca se tem certeza sobre a verdade. Imp?e-se sempre um duelo da mente com aquilo que se pretende conhecer. A raz?o ? a justificativa do homem para sua impossibilidade de conhecer o mundo. O homem nunca vai estar certo sobre a verdade. Ele precisa da cren?a para aderir incondicionalmente ? raz?o. A vontade ? sempre acanhada porque ? demarcada pelas limita??es em se assinalar, com clareza, os fins aos quais pretendemos alocar nossa vontade. O homem sempre precisa do amor. Carece do amor para acreditar na raz?o e para veicular a vontade. Somente o amor nos faz pr?ximo daquilo que chamamos de Deus. Por fim, estabeleceu-se a partir de uma atitude positiva, ou seja, da defini??o de Amor, encontrar tudo o que ele n?o ?. O amor n?o ? virtude, nem v?cio. Nunca ? banal, pequeno, mesquinho. Ele ? enormidade porque capaz de singrar a excel?ncia moral. Ele ? paix?o, ? sentimento, mas n?o ? desejo, simplesmente. Encontra permiss?o para se manifestar na amizade, na generosidade, no desejo, na doa??o, no respeito. O que o diferencia dos demais sentimentos ? que o amor n?o ? mera faculdade, isto ?, o homem ? capaz de amar, assim como capaz de invejar, de irar-se, rivalizar, alegrar-se etc. O amor, por?m, ? ess?ncia do homem e n?o mera faculdade. Assim como se compreende a raz?o e a vontade como constitui??o pr?pria da nossa condi??o de humanidade, o amor tamb?m. Sem ele ser?amos mais que inacabados, ser?amos feras, sem nenhuma sublimidade ou retid?o: triste figura seria o homem. A forma narrativa escolhida foi o ensaio. Cada personagem, como exposto na defini??o do problema da pesquisa, foi constru?do em seu ensaio com o tema desenvolvido. Nada obstante, para alguns personagens h? uma obra te?rica, predominante, que deu amparo ? obra liter?ria, para outros, isso n?o foi poss?vel. Devido ? amplitude do objeto investigado naquele personagem foi necess?rio o apoio de duas ou mais obras te?ricas de apoio aos argumentos utilizados no ensaio.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Sociologia}, note = {Instituto de Filosofia, Ci?ncias Humanas e Sociais} }