@MASTERSTHESIS{ 2018:2131050996, title = {Desenvolvimento e caracterização físico, química e biológica in vitro de nanopartículas polimericas contendo α-β Amirina}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6692", abstract = "Os triterpenos são um grupo de metabólitos que tem relatado ações farmacológicas como o efeito protetor hepático, ansiolíticos e antidepressivos, efeito antinoceptivo, atividade anti-inflamatória, atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, dentre outras. Entre os triterpenos, a mistura isomérica de α-β amirina tem demostrado utilidade farmacológica em diversos estudos in vitro e in vivo, mas sua baixa solubilidade aquosa têm se apresentado como limitante na administração por via oral. O objetivo deste trabalho foi desenvolver nanopartículas carregadas com a mistura isomérica α-β amirina como uma vía provável para sua utilização na terapêutica que poderia evitar o problema farmacocinético citado anteriormente. Primeiro, foi isolada e purificada a mistura isomérica de amirinas usando cromatografia de coluna. Segundo, a mistura foi caracterizada por métodos químico físicos (RX, FTIR, RMN-1H e RMN-13C, MEV). Terceiro, foram preparadas as nanopartículas usando diversos polímeros(Eudragit E100, Poly-ɛ-caprolactona e Kollicoat Mae100P) e dois tensioativos (Tween 80® na fase aquosa e Span 20® na fase orgânica) pelo método emulsificação e difusão do solvente. As nanopartículas obtidas foram caraterizadas quanto a seu tamanho e distribuição de tamanho de partículas, potencial zeta, condutividade e foi quantificada a eficiência de ancapsulação do processo de preparação. Foi validado o método por HPLC para a quantificação de amirinas no material purificado e nas nanopartículas. Também foi feito um estudo de estabilidade em prateleira, durante 90 dias, das principais propriedades das nanopartículas. Por último foram avaliadas as propriedades antioxidantes (DPPH e ABTS), a capacidade de inibir as enzimas lípase pancreática e alfa glicosidase, assim como a citotoxicidade relativa em fibroblasto não neoplástico de pulmão humano. Foi isolada e purificada uma mistura de α - β amirina com um rendimento de 28% na extração. A mistura é um produto branco, leve e em forma de agulhas finas (observado por MEV). As análises de RX, FTIR, RMN-H e RMN-13C confirmaram presença da amirina, que foi avaliada por HPLC confirmando 99% de pureza. As nanopartículas da mistura de α-β amirina, apresentaram um tamanho de partícula de 128,80 nm, uma polidispersão de 0,107, potencial zeta de -35,63 mV e uma condutividade 0,149 μΩcm-1. As nanopartículas apresentaram uma excelente estabilidade físico-química, em prateleira, até 90 dias após a preparação. Tanto a amirina pura como as nanopartículas de amirina apresentaram pobre atividade antioxidante, frente aos radicais DPPH e ABTS. A amirina pura apresentou uma baixa atividade inibidora das enzimas lípase pancreática e α-glicosidase, diferente das nanopartículas que apresentaram uma excelente atividade inibidora de lípase pancreática (IC5015,40μg/mL) e α-glicosidase (IC50 44,40μg/mL). Ambos os produtos (Amirina e nanopatículas de amirina) não apresentaram atividade inibidora da viabilidade celular de fibroblastos de pulmão humano não neoplástico, mostrando ausência de citotoxicidade nesse linhagem celular. Segundo os resultados obtidos neste estudo pode se sugerir que as nanopartículas carregadas com a mistura isomérica de α-β amirina são uma alternativa viável para seu uso no tratamento coadjuvante da diabetes e de pacientes diabéticos com complicações secundarias como a obesidade. No entanto outros estudos deverão ser conduzidos para comprovar a funcionalidade real das nanopartículas nessas condições de saúde.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }