@MASTERSTHESIS{ 2019:1052407668, title = {Risco de disfagia, força muscular respiratória e tempo máximo de fonação em idosos com Doença de Parkinson em estágio inicial: estudo observacional}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7004", abstract = "Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença idiopática crônica do sistema nervoso central, que leva a perda neuronal progressiva no grupo de células ventrolaterais da parte compacta da substância negra do mesencéfalo, causando depleção do neurotransmissor dopamina. Em consequência, desenvolvem-se tremor de repouso, rigidez muscular e bradicinesia. Apesar da DP também causar sintomas não-motores, relacionados às principais causas de óbito nestes indivíduos, as pesquisas científicas abordam, principalmente, os sintomas neuromotores. Objetivo: analisar em idosos com doença de Parkinson em estágios iniciais o risco de disfagia, a força muscular respiratória (FMR) e o tempo máximo de fonação (TMF). Método: estudo observacional em idosos com DP em estágios iniciais (Hoen & Yahr modificado 0-3), cadastrados nos Centros de Atenção Integral a Melhor Idade – CAIMIS Dr. Paulo Lima e Dr. André Araújo - em Manaus, Amazonas, Brasil. Avaliamos o risco de disfagia com o questionário Eating Assessment Tool (EAT-10); a FMR pela manovacuometria e o comportamento vocal por meio do TMF das fricativas sustentadas /s/ e /z/ e de sua relação s/z. Foram apresentadas as frequências absolutas simples e relativas para os dados categóricos. Para os dados quantitativos, quando aceita a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a média e o desvio-padrão. Quando rejeitada a hipótese de normalidade, calculou-se a mediana e o intervalo interquartil (IIQ). Na comparação das médias em relação às variáveis categóricas foi aplicado o teste t-student. Para a comparação das medianas foi aplicado o teste de Mann-Whitney. Na análise dos dados quantitativos foi calculado o Coeficiente de Correlação de Pearson e o teste t-student para verificar se o Coeficiente era diferente de zero. O software utilizado foi o Minitab® versão 17 para Windows®. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Nos idosos com DP em estágios iniciais houve maior risco de disfagia, menores FMR e TMF de /s/ e /z/, além da associação dos componentes fonatórios e respiratórios. A FMR piorou em 3 anos de seguimento, e na medida em que a PEmáx diminuiu, o risco de disfagia aumentou. Conclusão: Nos idosos com DP houve alteração das variáveis respiratórias, deglutitórias e fonatórias, mesmo no início da doença, demonstrando que a avaliação destas variáveis deve ser alvo propedêutico e, caso alteradas, terapêutico, não aguardando o surgimento de sintomas respiratórios, deglutitórios e/ou fonatórios.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }