@PHDTHESIS{ 2019:256827482, title = {Ecologia e manejo da pesca comercial do tucunar? Cichla vazzoleri no Reservat?rio da Usina Hidrel?trica de Balbina, Amazonas, Brasil}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7131", abstract = "Os empreendimentos hidrel?tricos afetam cerca de um ter?o da biodiversidade de ?gua doce do mundo e centenas de milh?es de pessoas que dependem dos servi?os ecossist?micos associados, como a atividade pesqueira. Este cen?rio ? particularmente preocupante quando se trata da Amaz?nia, pois essa regi?o possui um dos maiores consumos de peixe per capita do mundo, sustentado por pescarias de pequena escala amplamente difundidas e que envolve milhares de pessoas. Entretanto, informa??es importantes para nortear a gest?o da atividade em reservat?rios ainda s?o incipientes. Nesse contexto, esta tese analisou a pesca comercial do tucunar? Cichla vazzoleri no Reservat?rio da Usina Hidrel?trica de Balbina, atrav?s da caracteriza??o e an?lise dos aspectos estruturais e socioecon?micos e modelagem ecossist?mica da atividade. Foram realizadas entrevistas com pescadores residentes em comunidades do ramal Rumo Certo e na vila de Balbina. A maioria dos pescadores era do sexo masculino, o n?vel de instru??o era baixo e todos estavam filiados a alguma entidade de classe. Os pescadores eram os propriet?rios das embarca??es de pequeno porte, dos apetrechos e os pr?prios financiadores das pescarias. A complementa??o de renda foi muito importante, pois os rendimentos provenientes apenas da pesca foram baixos e vari?veis, sendo sujeitos ao comportamento sazonal do n?vel do reservat?rio e a fixa??o do pre?o de comercializa??o estabelecido pelos atravessadores. Grande parte dos pescadores foi capaz de informar do que se trata o acordo de pesca vigente. Eles perceberam mudan?as nos ?ltimos anos, principalmente em rela??o ao aumento do tamanho e quantidade dos peixes, e declararam que a fiscaliza??o precisava ser mais intensa, pois havia pescadores que n?o estavam respeitando as regras estabelecidas. No Rumo Certo, durante a esta??o cheia a captura foi influenciada pela idade, g?nero e pot?ncia do motor, e durante a seca foi influenciada pela idade e tempo de pesca. Em Balbina, no per?odo de cheia a captura foi influenciada por outra atividade econ?mica, e durante a seca n?o houveram vari?veis significativas. Os custos, durante a cheia em ambas as localidades, foram influenciados por todas as vari?veis, exceto a pot?ncia do motor, e na seca foram influenciados por todas as vari?veis. Na cheia, os pescadores do Rumo Certo teriam que realizar duas viagens por semana para maximizar o lucro, e em Balbina realizar mais que uma viagem por semana, possivelmente, n?o seria vi?vel. Na seca, eles teriam algum lucro somente a partir da s?tima e d?cima viagem, Rumo Certo e Balbina, respectivamente. E, por fim, foram simulados dois cen?rios para verificar o comportamento do estoque: i) considerou a redu??o nos valores de reposi??o de estoque para metade dos valores iniciais, um aumento de 50% no esfor?o de pesca, taxa de mortalidade natural, custos fixos e vari?veis, pre?o m?dio do peixe, n?mero de viagens mensais e a pesca comercial liberada o ano todo, e; ii) analisou o efeito da proibi??o da pesca comercial. O cen?rio I se mostrou o mais adequado economicamente, por?m, essa simula??o seria p?ssima do ponto de vista ecol?gico, em virtude de eliminar o acordo de pesca, e o cen?rio II teve pouca diferen?a em rela??o ao BaU, portanto, proibir totalmente a pesca n?o se mostrou a melhor alternativa. Contudo, ? importante que as pescarias continuem sendo monitoradas de maneira participativa, tanto pelos usu?rios como pelos gerentes dos recursos pesqueiros. Espera-se que os resultados apresentados estimulem o discurso e o esfor?o para melhorar a gest?o, e que possam subsidiar os pescadores nas suas demandas de inclus?o socioambiental em pol?ticas que atendam seus interesses.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Ci?ncias Pesqueiras nos Tr?picos}, note = {Faculdade de Ci?ncias Agr?rias} }