@MASTERSTHESIS{ 2019:1590491297, title = {O amaz?nida hinterlandino: uma an?lise discursiva}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7213", abstract = "Esta pesquisa foi desenvolvida a partir do interesse em conhecer como os homens e mulheres que vivem no interior da Amaz?nia aparecem em produ??es textuais, como forma??es discursivas pr?prias e tamb?m geradas em outros discursos, passados e presentes. Definiu-se assim, como objetivo geral da pesquisa, refletir sobre as representa??es e os efeitos de sentido da produ??o discursiva sobre o amaz?nida hinterlandino, na forma como ele aparece nos livros de Therezinha de Jesus Pinto Fraxe* e de Gl?ucio Campos Gomes de Matos*, ambos professores da Universidade Federal do Amazonas. O problema norteador da pesquisa foi sintetizado na seguinte quest?o: quais s?o as representa??es e efeitos de sentido que podem ser vislumbrados na produ??o discursiva de Therezinha Fraxe e Gl?ucio Campos, enquanto relatos de experi?ncia sobre os amaz?nidas hinterlandinos? No que tange ? metodologia empregada para o desenvolvimento da pesquisa, optou-se pelo emprego do m?todo de abordagem baseado na An?lise do Discurso de linha francesa, ancorando-se nos trabalhos te?ricos de Moscovici (1988; 2003; 2009; 2013), Plantin (2008), P?cheux (2009), Jodelet (2001; 2009), Orlandi (2013), Coracini (2007) e Jovchelovitch (2008), al?m de elementos impl?citos de Antropologia Lingu?stica como ramo do conhecimento que se interessa sobre como os homens vivem e o que sentem, bem como interpretam seu pr?prio saber e o saber-fazer. A an?lise dos discursos, impl?citos ou expl?citos nos livros de Therezinha Fraxe (2004) e Glaucio Campos (2015), desvela as marcas ou efeitos de sentido que essa produ??o discursiva atribui ao amaz?nida hinterlandino. A pesquisa permitiu concluir que as representa??es e os efeitos de sentido que podem ser vislumbrados na produ??o discursiva de Therezinha Fraxe e Gl?ucio Campos denotam as marcas de uma discursividade ex?gena, que permeia as falas dos amaz?nidas hinterlandinos, mas que tamb?m deixa antever a sua condi??o de entes capazes de produzir um contradiscurso, como forma??o discursiva original, a partir do encontro da mem?ria social com novas possibilidades de ser e de pensar. A transcend?ncia da temporalidade, por meio de uma conex?o entre o vivido e o presente, transforma os discursos referenciados por forma??es discursivas ex?genas, em outro modo de express?o, constru?do a partir da coexist?ncia no mesmo l?cus, atrav?s de dizeres que evidenciam as marcas de uma mem?ria social continuamente atualizada, por?m preservada em sua ess?ncia, na forma de efeitos de sentido de referencialidade, afirmatividade, resist?ncia ao j? dito ou autenticidade.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Sociedade e Cultura na Amaz?nia}, note = {Instituto de Filosofia, Ci?ncias Humanas e Sociais} }