@MASTERSTHESIS{ 2019:1858566017, title = {Influ?ncia do gradiente clim?tico na riqueza de esp?cies e n?mero de modos reprodutivos de anuros amaz?nicos}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7297", abstract = "Analisar como as rela??es entre a riqueza de esp?cies e os tra?os da biologia dos organismos variam em fun??o de gradientes ambientais ? fundamental na compreens?o de padr?es e mecanismos associados ? varia??o biogeogr?fica. Essas avalia??es s?o particularmente interessantes quando considerados diferentes componentes da hist?ria de vida desses organismos. Aqui, n?s avaliamos a rela??o entre a riqueza de esp?cies e o n?mero de modos reprodutivos de anf?bios anuros em um gradiente longitudinal na Amaz?nia. Al?m disso, n?s acessamos tamb?m essa rela??o entre grupos de esp?cies com diferentes modos reprodutivos, e testamos o efeito de vari?veis clim?ticas sobre essas rela??es. Para isso, n?s utilizamos de registros da literatura e de dados in?ditos de 18 s?tios de amostragem localizados entre o Norte do estado do Par? e o extremo Oeste do estado do Amazonas, no Brasil, compreendendo um gradiente de pouco mais de 1.800 km. Ao todo, n?s analisamos 186 esp?cies, com um total de 17 modos reprodutivos. Essas esp?cies foram separadas em tr?s categorias de acordo com os modos reprodutivos: aqu?ticos, semiterrestres e terrestres. N?s utilizamos Modelos Lineares n?o Generalizados para avaliar o grau de inclina??o de retas de Regress?es Lineares para a estimar rela??o entre a riqueza de esp?cies e o n?mero de modos reprodutivos em fun??o do gradiente longitudinal. Da mesma forma, tamb?m foi avaliada a rela??o sob o efeito da precipita??o total e temperatura m?dia anuais. As compara??es foram feitas conjuntamente e individualmente entre os tr?s grupos de modos reprodutivos. N?o encontramos rela??o concordante entre a riqueza de esp?cies e o n?mero de modos reprodutivos ao longo do gradiente longitudinal, bem como considerando os diferentes grupos de modos reprodutivos. Em ambos os casos, o incremento de esp?cies n?o foi acompanhado pelo n?mero de modos. A precipita??o anual esteve relacionada com a varia??o na riqueza de esp?cies conjuntamente, e entre os grupos de modos reprodutivos. J? a temperatura m?dia s? esteve relacionada (negativamente) para a rela??o entre as esp?cies com modos reprodutivos semiterrestres. Embora n?o tenhamos encontrado rela??o concordante entre riqueza de esp?cies e n?mero de modos reprodutivos, nossos resultados refor?am a varia??o longitudinal das assembleias locais de anuros na Amaz?nia. Sustentamos aqui a tend?ncia no aumento da riqueza de esp?cies de anuros em dire??o a por??o Oeste da Amaz?nia. Al?m disso, evidenciamos a import?ncia das chuvas na estrutura??o das assembleias de anuros nas plan?cies amaz?nicas, e uma maior sensibilidade de esp?cies com modos semiterrestres ? varia??o na temperatura. Novas abordagens que considerem maior espacializa??o longitudinal na Amaz?nia s?o fundamentais para compreens?o futura dessa rela??o, bem como abordagens diferenciais que considerem e minimizem os efeitos na diferen?a de delineamento e amostragem.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz?nia}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Zoologia}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas} }