@MASTERSTHESIS{ 2019:898034748, title = {Força muscular respiratória e sua relação com o risco de disfagia em idosos pós-acidente vascular cerebral: estudo transversal}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7688", abstract = "Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um dos principais causadores de incapacidade e mortalidade no mundo. Suas consequências funcionais são heterogêneas e vão além da deficiência/incapacidade/desvantagem para a realização das atividades instrumentais da vida diária. Na fase aguda, fraqueza muscular, incluindo fraqueza da musculatura respiratória, e disfagia, contribui para infecção pulmonar e morbimortalidade. Entretanto, embora alguns estudos sobre a força muscular respiratória (FMR), importante marcador de capacidade ventilatória e preditor de desempenho global, especialmente em indivíduos com disfunções neurológicas, tenham sido conduzidos em indivíduos pós-AVC na fase aguda, ainda pouco se sabe sobre tal variável na fase crônica e, muito menos, sua associação com o risco de disfagia. Objetivo: Investigar a FMR e o risco de disfagia em idosos pós-AVC isquêmico (AVCi) em fase crônica. Os desfechos primários de interesse foram a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx). O desfecho secundário foi o risco de disfagia e sua associação com a FMR. Método: Estudo transversal aprovado pelo comitê de ética em pesquisa científica (CAAE 83573318.2.0000.5020 e parecer n 2.520.8810). A FMR foi mensurada pela manovacuometria e o risco de disfagia pelo Eating Assessment Toll (EAT-10). Para mensurar o grau de incapacidade foi utilizada a medida de independência funcional (MIF). Os dados foram analisados pelo programa Epi Info versão 7.2 para Windows e apresentados por meio de tabelas, com frequências absolutas simples e relativas para os dados categóricos. Na análise dos dados quantitativos, quando rejeitada a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a mediana e os quartis (Qi). Na análise dos dados categorizados foi aplicado o teste do qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. Na comparação das medianas foi calculado o teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis. Para a análise da correlação entre a FMR e o risco de disfagia foi utilizado o teste de Pearson. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A FMR dos idosos pós-AVCi em fase crônica foi menor do que a de seus controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (PImax p=0,002 e PEmax p<0,001) e a maioria deles apresentou fraqueza muscular respiratória. O risco de desenvolver disfagia foi baixo nos idosos pós-AVCi na fase crônica, entretanto, aumentou quando associado a fraqueza muscular expiratória. A FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica, se correlacionou negativamente com o risco de disfagia (PImáx r = -0,629; PEmáx r = -0,399). Conclusão: Mesmo na fase crônica pós-AVCi, idosos apresentam fraqueza muscular respiratória e essa, aumenta a probabilidade de disfagia.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }