@MASTERSTHESIS{ 2020:842611245, title = {Fatores nutricionais e comportamentais maternos e o baixo peso ao nascer}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7964", abstract = "O peso ao nascer é um importante preditor de mortalidade neonatal precoce, morbidade e resultados de saúde a longo prazo. Anualmente, aproximadamente 20 milhões de bebês nascem globalmente com pesos inferiores a 2,5 kg. No Brasil, 8,49% dos bebês nascidos em 2017 estavam com baixo peso ao nascer. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores nutricionais e comportamentais maternos associados com o baixo peso ao nascer. Método: Estudo caso-controle retrospectivo com recorte do banco de dados da pesquisa intitulada “Suplementação de cálcio em baixa dose para prevenção de pré-eclâmpsia”, com dados coletados nas Maternidades Públicas de Manaus- Amazonas entre 2014 e 2018. No estudo foi analisado dados de 958 mulheres, alocadas 71 mulheres e seus recém-nascidos com peso ao nascer menor que 2500g no grupo caso e 887 mulheres com recém-nascidos com peso ao nascer maior ou igual a 2500g no grupo controle. Foi investigado os seguintes grupos de variáveis: dados socioeconômicos e demográficos, obstétricos, comportamentais, nutricionais e alimentares das mães e características do recém-nascido. Para analisar as relações entre a variável desfecho com as demais variáveis foi utilizado o teste de Qui- quadrado, considerando as associações estatisticamente significantes os valores de p<0,05. Associação entre o baixo peso ao nascer e a variáveis independentes foram analisadas por meio de Regressão Logística com Intervalo de confiança de 95% e expressas pela Odd Ratio – OR. Na regressão logística múltipla, adotou-se como critério de entrada o valor descritivo p<0,20 e para permanecer no modelo final significância p<0,05. Resultados: A prevalência de baixo peso ao nascer foi de 7,41%, sendo as chances de dar à luz a um bebê com baixo peso ao nascer aproximadamente 2 vezes maior entre as mulheres nulíparas (ORa=1,91; IC95%=1,00-3,66), 5 vezes maior entre as mulheres que realizaram 3 ou menos consultas pré-natal (ORa= 5,35; IC95%= 2,02-14,17) e entorno de 72 vezes maior entre aquelas que tiverem seus filhos com menos de 37 semanas gestacionais (ORa= 72,92; IC95%= 33,91- 156,79). Além disso, a probabilidade de baixo peso ao nascer diminuiu quando a gestante apresentava excesso de peso pré-gestacional (ORa=0,40; IC95%= 0,19-0,82). Conclusão: Neste estudo foi evidenciado que os preditores independentes do baixo peso ao nascer são paridade, o número de consultas pré-natal e a idade gestacional.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }