@MASTERSTHESIS{ 2020:959204979, title = {Processo de ocupação urbana pelos moradores que vivem no Igarapé Santo Antônio em Tabatinga/AM: dimensões socioambientais}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8136", abstract = "O igarapé Santo Antônio, localizado na cidade de Tabatinga, passou por um processo de ocupação não planejado, estando hoje em área desmatada e poluída, o que repercute negativamente na sustentabilidade ambiental como um todo e na saúde e qualidade de vida das famílias que ali residem. Em meio a este problema, o presente estudo objetivou compreender o processo de ocupação pela população que vive no Igarapé Santo Antônio, e as consequências das dimensões ambientais e sociais na fronteira do Brasil e Colômbia. A metodologia utilizada mesclou pesquisa bibliográfica, que descreve o processo de ocupação histórica da população que vive às margens do Igarapé Santo Antônio; documental, realizada junto aos órgãos de proteção ambiental local, estadual e federal; e uma pesquisa de campo em que foram entrevistadas famílias que vivem no Igarapé com vistas a identificar o perfil socioeconômico, origem, renda familiar, grau de escolaridade destas pessoas, condições gerais da infraestrutura das moradias, bem como as causas da degradação das águas do igarapé e os problemas ambientais inerentes a esse processo de ocupação histórica. Após a tabulação e análise dos resultados das entrevistas, estes foram discutidos conforme a literatura. Os moradores do igarapé não podem comprar ou alugar uma casa em área de melhor infraestrutura e por esta razão se instalaram no local. O que motivou a mobilidade destas pessoas para o igarapé foi a preocupação com melhores condições de vida para a família destas pessoas que vieram de outros bairros, países ou da zona rural. A maioria dos moradores está abaixo da linha de pobreza e vive em condições de miserabilidade. Também, a maioria cursou apenas o ensino fundamental in¬completo, além de ser elevado o índice de analfabetos entre os entrevistados. Referente às condições de moradia, a maioria refere-se a construções de madeira (palafitas) e muitas das residências não contam com água encanada. Grande parte dos resíduos sólidos cotidianos e esgoto doméstico são despejados no igarapé e a poluição é agravada pelos resíduos advindos da Usina Termelétrica presente na região degradam o igarapé. A falta de água encanada e, em alguns casos a ausência de fossas sépticas faz com que os próprios moradores poluam o igarapé que lhes é tão útil. Assim, as águas do igarapé são contaminadas e impróprias para o consumo. Outro problema socioambiental é o problema com os resíduos sólidos descartados pela população de Tabatinga-Brasil e de Letícia-Colômbia. Por fim, existem moradias em área de preservação permanente, agravando os problemas de erosão e assoreamento.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }