@MASTERSTHESIS{ 2021:628083478, title = {Restrição alimentar no manejo de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum)}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8584", abstract = "O gasto com alimentação chega a ocupar em torno de 70% dos custos de produção na criação de peixes. Uma das alternativas para amenizar este custo é a adoção de estratégias alimentares, entre elas a restrição alimentar que consiste em deixar os peixes em curto período de jejum proporcionando economia de ração. O objetivo deste estudo foi avaliar os diferentes números de dias em restrição alimentar dos juvenis de tambaqui visando a diminuição dos custos com ração sem comprometer o desempenho, bem como avaliar a existência do crescimento compensatório. O estudo foi conduzido no Laboratório de Nutrição e Saúde de peixes da Embrapa Amazônia Ocidental, Manaus, Amazonas, Brasil. O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), utilizando 6 tratamentos (T0 – Alimentação diária, T1 – Um dia de jejum na semana, T2 – Dois dias de jejum na semana, T3 – Três dias de jejum na semana, T4 – Quatro dias de jejum na semana e T5 – Cinco dias de jejum na semana) com 5 repetições. Foram utilizados juvenis com peso médio inicial de 25,89 ± 3,57 g e de comprimento médio 11,69 ± 0,65 cm, alojados em bacias de 70 L, com renovação constante de água e aeração artificial alimentados por um período de 45 dias. Ao final do experimento foram avaliados índices de desempenho zootécnicos como peso final (PF), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar aparente (CAA) e sobrevivência, índices hepatossomáticos, lipossomáticos e viscerossomáticos, parâmetros sanguíneos além de uma análise simples de custo com alimentação. Houve diferença significativa para PF, GP, CR e CAA. As melhores CAA foram encontradas em dois e três dias de jejum, bem como o melhor GP que foi encontrado em um dia de jejum semanal, além do tratamento controle (alimentação diária). Nas relações somáticas houve diferença estatística para todas as variáveis e os valores dos tratamentos que mais se aproximaram da alimentação diária foram um e dois dias de jejum semanais. Nos parâmetros hematológicos, a glicose apresentou diferença estatística entre o tratamento controle e os demais, com exceção do tratamento 4 que não diferiu significativamente do controle e a hemoglobina também apresentou diferença estatística entre os tratamentos, entretanto não houve diferença significativa entre os tratamentos de um e três dias de jejum semanais em relação ao tratamento controle. Com relação ao custo, o tratamento com dois dias de restrição semanal propiciou maior redução de custo com ração. Concluiu-se com este estudo que juvenis de tambaqui submetidos a até dois dias de restrição alimentar podem apresentar crescimento compensatório parcial, além de diminuir em até 36,8% os custos com fornecimento de ração. Submeter juvenis de tambaqui a mais de dois dias de restrição alimentar compromete o desempenho zootécnico, as relações somáticas, além de causar alteração na glicose e hemoglobina.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }