@PHDTHESIS{ 2021:1940265647, title = {Sinergismo entre cepas de um consórcio bacteriano degradador de diesel isolado do Rio Negro}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8599", abstract = "A poluição causada pelos hidrocarbonetos tem sido relatada como um dos principais problemas ambientais no mundo há algumas décadas. As fontes de contaminação por hidrocarbonetos são as mais variadas possíveis, como vazamentos de óleo, vazamentos de tanques de combustível subterrâneos, águas produzidas por petróleo e gás, entre outras. Essas atividades podem causar sérios problemas ambientais e econômicos para os ecossistemas terrestres e marinhos. Os efeitos dessas atividades dependem do volume de contaminação, localização do acidente e, principalmente, das condições ambientais da época. O diesel é um combustível derivado do petróleo e está entre os mais consumidos. Na região amazônica, seu consumo é certamente mais elevado devido à grande quantidade de embarcações movidas a óleo diesel, o que pode ser um agravante para problemas ambientais na região. Alternativas que sejam capazes de promover a degradação de hidrocarbonetos, sem agravar ainda mais o problema ambiental, é de extrema importância diante do cenário atual. Entre as técnicas mais utilizadas nesse processo de descontaminação, a biorremediação tem ganhado destaque. É consenso na literatura que nenhum microrganismo tem capacidade de metabolizar totalmente o petróleo. Daí a busca constante para o isolamento de consórcios que promovam a degradação de uma maior quantidade de xenobióticos presentes no petróleo e seus derivados. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi selecionar um consórcio bacteriano capaz de degradar efetivamente hidrocarbonetos presentes no diesel e em seguida fazer uma análise proteômica desse consórcio bacteriano selecionado. Os consórcios foram coletados nas proximidades do porto do Ceasa na cidade de Manaus. No total 5 consórcios foram coletados, e todos eles se mostraram capazes de utilizar o diesel como fonte de carbono, em especial o A3, que se destacou em relação aos demais. Os resultados apresentados para esse consórcio foram os melhores para redução de DCPIP, emulsificação (em xileno, hexano e diesel), hidrofobicidade celular (em xileno, hexano e diesel), solubilização do diesel e no teste de toxicidade em L. sativa. A taxa de degradação do diesel pelo consórcio A3, em apenas 7 dias, foi superior a 70 %. A partir da análise do proteoma desse consórcio foram identificadas 890 proteínas pertencentes às espécies Acinetobacter baumannii, Burkholderia cenocepacia e Cupriavidus taiwanensis. Foram encontradas evidências para degradação de 11 compostos xenobióticos presentes no diesel, distribuídos entre compostos alifáticos e aromáticos. A análise detalhada da participação das proteínas identificadas nas rotas metabólicas utilizadas por cada espécie, possibilitou a proposição de ação sinérgica entre as três cepas constituintes do consórcio A3 para a metabolização do diesel. Dessa forma, o consórcio A3 tem um enorme potencial para a recuperação de áreas afetadas por diesel ou outros hidrocarbonetos de petróleo.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }