@MASTERSTHESIS{ 2023:2118646465, title = {Consumo de medicamentos para COVID-19 e fatores associados em uma população adulta no município de Coari – Amazonas}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9916", abstract = "Introdução: O uso de medicamentos durante a pandemia de COVID-19 teve uma série de impactos, abrangendo desde o tratamento da doença até questões mais amplas de saúde pública, fatores sociais e econômicos. Na Amazônia brasileira, cujo acesso aos serviços de saúde é restrito, o uso de medicamentos para COVID-19 de forma irracional pode ocasionar riscos à saúde, como reações adversas graves, resistência microbiana, e também gerar gastos desnecessários. Objetivo: Analisar o uso de medicamentos para COVID-19 em uma população adulta no município de Coari – Amazonas. Método: Estudo transversal de base populacional realizado no município de Coari - Amazonas. A amostra probabilística foi composta por 374 adultos. A coleta de dados do macroprojeto ocorreu nos meses Outubro e Novembro de 2021, onde foi utilizado um questionário composto por variáveis independentes: sociodemográficas e informações sobre a COVID-19. A variável dependente para este estudo foi considerada com o uso de pelo menos um medicamento para COVID-19 sem a prescrição médica ou de dentista, indicada pelo farmacêutico, enfermeiro, Agente Comunitário de Saúde (ACS), vizinho ou amigo, familiar, pelo próprio entrevistado ou por outros, desde o início da pandemia até a data da entrevista. Na análise dos dados, utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada, onde o ajuste do modelo da regressão foi avaliado pelo teste de Hosmer e Lemeshow. Resultados: A prevalência do uso de medicamentos para COVID-19 foi de 68,0%, dentre esses, a maioria consumiu medicamentos através da automedicação 56,3%. Os medicamentos mais consumidos na modalidade automedicação foram classificados no grupo de anti-infecciosos de uso sistêmico (45,9%), seguidos dos produtos antiparasitários, inseticidas e repelentes (23,8%), e sistema nervoso (16,5%). Na modalidade consumo de medicamentos prescritos, destacaram-se os medicamentos classificados no grupo de anti-infecciosos de uso sistêmico (30,9%), sistema nervoso (23,0%), e produtos antiparasitários, inseticidas e repelentes (15,2%). Dentre os principais sintomas da doença, destacaram-se a disgeusia (16,1%), dor de garganta (15,7%), anosmia (15,6%), dispneia (dificuldade para respirar) (14,9%), tosse (14,6%), coriza (13,2%) e a diarreia (9,8%). No modelo de regressão logística, agricultura e pesca (OR = 0,396, IC: 0,177 – 0,845 p=0,019), e sintomas de COVID-19 (OR=0,394, IC: 0,179-0,817 p=0,015) mostrou-se como fator de proteção a prática de automedicação. Conclusão: Na população, a prática elevada da automedicação principalmente de antibacterianos para uso sistêmico, e a prescrição de médico ou dentista de medicamentos sem eficácia para COVID-19, reflete a necessidade da promoção do uso racional de medicamento, não somente para a população, mas também para os profissionais de saúde.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade de Enfermagem} }