@MASTERSTHESIS{ 2023:1756050198, title = {Perfil de autocuidado, estilo e qualidade de vida de trabalhadores universitários, segundo valores da pressão arterial}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10032", abstract = "Introdução: As Doenças Cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Quando não tratada adequadamente, a hipertensão contribui para o agravamento das condições de saúde física e mental. Na perspectiva da promoção da saúde e bem-estar, os fatores de risco modificáveis e não modificáveis, bem como as desigualdades e contextos socioculturais devem ser fortemente considerados, pois o estilo de vida pode atuar como fator de risco ou de proteção no desenvolvimento da hipertensão e de outras doenças crônicas. No contexto laboral, é importante analisar o perfil de saúde dos trabalhadores, especialmente no que se refere às práticas de autocuidado para a promoção da saúde cardiovascular. Objetivo Geral: Analisar o perfil de autocuidado, estilo e qualidade de vida de trabalhadores universitários, com ênfase na prevalência da pressão arterial elevada e/ou hipertensão arterial autorreferida. Método: Estudo descritivo, transversal, com os trabalhadores vinculados a uma Instituição de Ensino Superior do estado do Amazonas. O período de coleta dos dados foi entre agosto de 2022 a fevereiro de 2023 realizado em duas etapas. A Etapa 1 foi na modalidade on-line, com envio de convites por e-mail institucional para todos os docentes e técnicos administrativos vinculados a uma das unidades acadêmicas da instituição. Os trabalhadores foram convidados a responder o instrumento, via Google forms, contendo questões sobre condições sociodemográficas, laborais e de saúde, incluindo Questionário “Estilo de Vida FANTÁSTICO”. Aqueles que referiram ter diagnóstico de hipertensão foram convidados a também responder dois outros Questionários: “Self Care of Hypertensio Index – SC-HI” e “Mini-Questionário de Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial” – MINICHAL. Na Etapa 2, os participantes que responderam ao instrumento online, foram convidados para realizar medidas antropométricas, glicemia e da pressão arterial. Os dados foram tabulados, digitados e categorizados no programa Excel 2016, sendo transferidos e analisados estatisticamente com o auxílio dos programas Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0 ou R 4.2.2. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial, adotando intervalo de confiança de 95%. Resultados: os resultados estão apresentados em dois artigos, que estão foiem processo de submissão em periódicos indexados. O artigo 1, com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e de estilo de vida de trabalhadores universitários, segundo hipertensão arterial autorreferida, destaca-se os seguintes achados: a maioria dos participantes eram docentes (67,6%) e a prevalência de hipertensão arterial foi de 19,5%. A Idade, número de filhos, prática de fé, tempo de atuação na instituição e diabetes mellitus foram significantes quando comparados entre os grupos com ou sem hipertensão. O artigo 2 identificou que servidores do sexo masculino possuem 4,51 vezes mais chances de desenvolver hipertensão (IC 95% [1,45 – 16,3]) em comparação ao sexo feminino. Na classificação da circunferência da cintura, os trabalhadores com risco metabólico elevado possuem 4,66 vezes mais chances de desenvolver hipertensão arterial (IC 95% [1,50 – 16,6]), quando comparados àqueles classificados com risco metabólico. Conclusão: O estudo mostra que os trabalhadores, especialmente os do sexo masculino necessitam de maior atenção para prevenir e controlar o adoecimento pela hipertensão. Tendo em vista que o ambiente de trabalho é um dos locais que os indivíduos passam a maior parte de suas vidas, o incentivo para adoção de boas práticas de autocuidado são ações que devem compor a cultura institucional, de modo a contribuir na melhoria das condições de saúde e bem-estar dos seus colaboradores. A partir dos achados desta investigação pretende-se futuramente criar projetos que melhores essas práticas dentro da universidade ou, até mesmo, fora dela. Contribuições para a Enfermagem: As Instituições de Ensino Superior devem estabelecer laços mais estreitos com os seus trabalhadores, pois através da educação em saúde e incentivo a práticas preventivas, podem promover adesão a tratamentos, cuidados individuais e consciência quanto as condições de saúde dos indivíduos, sendo atores importantes neste contexto de promoção da saúde. A Enfermagem, que tem como essência exercer o cuidado integrado e sistematizado, configura-se como importante aliada no fortalecimento das Universidades Promotoras de Saúde.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade de Enfermagem} }