@MASTERSTHESIS{ 2024:688478080, title = {Análise de polimorfismo de base única (SNV) em genes do inflamassoma de NLRP1, NLRP3 e citocinas IL- 1 Beta e IL-18 em indivíduos vacinados com a Coronavac}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10062", abstract = "Há mais de 3 anos desde o início da pandemia, o vírus SARS-CoV-2 já registrou mais de 700 milhões de casos cumulativos de infecções com aproximadamente 6 milhões de mortes em todo o mundo. No Brasil, somam 37 milhões, com mais de 700 mil óbitos. A vacinação contra a COVID-19 é usada como mecanismo de prevenção, conferindo ao indivíduo proteção contra as formas graves da doença. Em estudos que avaliam a eficácia das vacinas é notória a diferença do perfil de resposta imunológica entre os indivíduos vacinados contra a COVID-19. Entre os fatores que podem contribuir para essa diferença de respostas vacinal se encontram os fatores genéticos, que podem colaborar para respostas imunológicas distintas ao vírus pelos indivíduos. Polimorfismos de nucleotídeo único em genes do inflamassoma são frequentemente descritos na literatura como associados a suscetibilidade, predisposição e proteção à diversas doenças, podendo estar relacionados a diferentes respostas imunes à vacinação e estudos imunogenéticos que avaliem possíveis associações de variantes genéticas à eficácia de vacinas são escassos. Por esta razão, o presente trabalho analisou os polimorfismos de base única (SNVs) em genes do inflamassoma NLRP3 (rs10754558, rs10802502, rs3803265), NLRP1 (rs12150220, rs35865013, rs2670660) por PCR quantitativa em tempo real e citocinas IL1B (rs16944) e IL18 (rs187238), por cadeia da polimerase-polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição em indivíduos vacinados com a CoronaVac, afim que de analisar possíveis associações com perfil de resposta humoral apresentado pelos indivíduos imunizados. Foram analisados dados e amostras de 385 participantes, sendo 193 profissionais da Fundação HEMOAM vacinados com duas doses da vacina CoronaVac e 192 controles saudáveis. As amostras dos indivíduos vacinados foram coletadas em três tempos, no tempo 0 (pré-vacina T0 n= 193), 30 dias (T1 n=193) e 90 dias (T2 n=193) após a segunda dose, para genotipagem e quantificação de anticorpos neutralizantes. Os resultados demostraram diferenças no perfil de resposta imune humoral apresentado pelos indivíduos vacinados, com decaimento da produção de anticorpos neutralizantes 90 dias após a administração da segunda dose. Observamos diferenças estatísticas relacionadas ao aumento e manutenção da produção de anticorpos neutralizantes nos três tempos, associado ao polimorfismo para IL1B rs16944 genótipo T/T (T0, T/T vs. C/T p=0,039; T1, T/T vs. C/T p=0,001; T2, T/T vs. C/T p=0,021), NLRP1 rs12150220 genótipo T/T (T1, T/T vs. A/A, p= 0,007), NLRP3 rs10802502 genótipo C/C (T1, T/T vs C/C, p=0,016; T2, T/T vs C/C, p= 0,032, NLRP3 rs3806265 genótipo C/T e T/T (T1 C/C vs. C/T p=0,031; T/T vs. C/C p= 0,045; T2 C/C vs C/T p= 0,009; T/T vs. C/C, p=0,020, enquanto os genótipos C/T IL1B rs16944, A/A NLRP1 12150220, T/T NLRP3 10802502 e C/C rs3806265 parecem influenciar para uma baixa produção de anticorpos, podendo estar relacionados a títulos diminuídos de anticorpos em indivíduos imunizados com a CoronaVac.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }