@MASTERSTHESIS{ 2010:1580898247, title = {Caracteriza??o da diversidade gen?tica de popula??es naturais de tambaqui (Colossoma macropomum) atrav?s de marcadores moleculares: uma contribui??o para conserva??o da esp?cie.}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2243", abstract = "O ecossistema de v?rzea amaz?nica abriga e sustenta a maior parte dos estoques de peixes de import?ncia comercial, como o tambaqui Colossoma macropomum. Este peixe ? o maior carac?deo da Amaz?nia e ? muito apreciado como alimento pela popula??o local. Atualmente corresponde com 70% da piscicultura regional, mas apesar da crescente produtividade cultivada, esta esp?cie na natureza vem experimentando uma intensa sobre-explora??o. Para gerenciar os estoques naturais de tambaqui ? necess?rio acessar um conjunto de informa??es de diversas ?reas do conhecimento e, concernente ? gen?tica, ? de fundamental import?ncia acessar a variabilidade gen?tica e a forma como esta variabilidade est? distribu?da ao longo da regi?o Amaz?nica. Estas informa??es s?o importantes para direcionar estrat?gias de manejo e conserva??o para esp?cie. Para obter tais informa??es, foram utilizados marcadores moleculares mitocondriais (regi?o controle e gene da ATPase) e nucleares (microssat?lites). No presente estudo foram isolados 14 locos de microssat?lites altamente polim?rficos para tambaqui. Estes marcadores moleculares foram transferidos com sucesso para outras esp?cies de serrasalm?deos. Para a caracteriza??o gen?tica do tambaqui, 21 localidades foram amostradas na bacia Amaz?nica, e 1561 pb (regi?o controle + gene da ATPase) foram seq?enciados em 539 indiv?duos. Foram encontrados 444 hapl?tipos, sendo que 440 foram ?nicos. A diversidade haplot?pica foi alta e relativamente homog?nea para todas as localidades, mas foi menor em Porto Velho. Para dados de microssat?lites foram utilizados 12 locos em 604 indiv?duos, sendo encontrada uma m?dia de 21,4 alelos por loco. A HE total foi de 0,78, sendo em geral, homog?nea para as localidades amostrada. Para Porto Velho e Guapor? a HE apresentou os menores valores. Estes resultados sugerem altos n?veis de variabilidade gen?tica em tambaqui. AMOVA e as demais an?lises para detectar estrutura populacional, com base em ambos marcadores, indicaram que dentro da bacia Amaz?nica brasileira o tambaqui forma uma ?nica e grande popula??o, suportado por um intenso fluxo g?nico entre as localidades. Estes resultados indicam que o manejo da esp?cie nesta ?rea pode ser unificado. Considerando toda a amostragem do estudo, evidenciou-se um cen?rio de metapopula??o entre as bacias hidrogr?ficas brasileiras e bolivianas. As corredeiras presentes nos rios Tapaj?s e Madeira n?o representam uma barreira ao fluxo g?nico entre as amostras populacionais de tambaqui. Uma estabilidade populacional foi detectada para a bacia Boliviana e uma expans?o para a bacia Amaz?nica, suportado pelo grande n?mero de hapl?tipos ?nicos e a presen?a de alelos exclusivos nas localidades brasileiras. As taxas de migra??o foram maiores das localidades dos tribut?rios de ?gua branca para a calha principal, e desta para o rio Tapaj?s. Os dados gen?ticos podem estar configurando a migra??o reprodutiva ou uma din?mica nos movimentos da esp?cie. O tamanho efetivo populacional (Ne) foi maior na calha principal, no rio Tapaj?s e no rio Purus. N?o foram detectados sinais de sobreexplora??o devido ? alta diversidade gen?tica encontrada. No entanto estes achados podem estar mostrando um status hist?rico da esp?cie compat?vel a um enorme tamanho efetivo populacional no passado ou que o tempo de sobreexplora??o pode ainda ser curto para um registro gen?tico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas} }