@MASTERSTHESIS{ 2012:1018950300, title = {Representações sociais das mães sobre o abuso sexual intrafamiliar sofrido por seus filhos}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2289", abstract = "O objetivo geral da presente dissertação foi apreender as representações sociais das mães sobre o abuso sexual intrafamiliar sofrido por seus filhos. O abuso sexual intrafamiliar contra crianças foi tratado segundo um enfoque psicossociológico, por meio do arcabouço teórico da Psicologia Social, conduzido pela Teoria das Representações Sociais, de Moscovici, acompanhado das contribuições de Doise. O estudo compreendeu uma técnica de pesquisa de campo. O lócus do estudo situou-se no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) em Manaus, no Amazonas. Participaram trinta e duas mulheres, com faixa etária de 23 a 50 anos de idade, que responderam a uma entrevista semiestruturada com perguntas fechadas sobre os dados sociodemográficos e outras abertas que contemplaram os objetivos. Os conteúdos das entrevistas foram tratados pela Análise Lexical do software Alceste, por meio do procedimento padrão resultando na Classificação Hierárquica Descendente. Os dados coletados foram analisados pela estatística descritiva e inferencial (qui-quadrado). Os resultados demonstraram que as mães representaram socialmente o abuso sexual intrafamiliar contra suas crianças objetivando-o como horrível, um ato que acontece só com as crianças inocentes e meigas, ou algo que se vê, faz e se toca. Representaram os fatores facilitadores da ocorrência do abuso sexual ancorados na violência física e psicológica que sofriam por parte de seus companheiros, além da precariedade financeira, desemprego, falta de assistência psicológica e social. Quanto às consequências dos atos abusivos, objetivaram seus discursos nas sequelas físicas sofridas por suas crianças, como rompimento do hímen, diarreias, vômitos e dilaceração genital. Já em relação aos danos padecidos por elas, objetivaram em: intrapessoais, com sentimentos negativos de ódio, repulsa, revolta, culpa, dor, tristeza, pesadelos, traição, autoimagem negativa, vingança, mágoas, rancor e a sensação de impotência; interpessoais, com evitação em novo envolvimento afetivo devido ao medo de expor seus filhos a um outro perpetrador de violência; dificuldades financeiras, devido ao desemprego e à falta de ajuda do ex-companheiro quando este foi o perpetrador; descrença na justiça dos homens em antinomia à crença na lei divina. Procurou-se ainda sugerir a proposição de futuras pesquisas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }