@PHDTHESIS{ 2010:700077429, title = {Variabilidade gen?tica de Arrabidaea bilabiata com marcadores moleculares AFLP e teste de extratos em fungos fitopatog?nicos}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3077", abstract = "A degrada??o das pastagens ? um dos maiores problemas da pecu?ria, principalmente na Amaz?nia devido ? baixa tecnologia adotada em pequenas propriedades. Em pastagens degradadas ou n?o, ? comum a ocorr?ncia de plantas daninhas, algumas das quais podem ser t?xicas e danosas aos animais. Na regi?o Norte as plantas t?xicas s?o respons?veis pela maioria das mortes de bovinos adultos, e grande parte destas mortes ? causada por Arrabidaea bilabiata nas v?rzeas do rio Amazonas e seus afluentes. Os estudos atualmente conduzidos sobre A. bilabiata avaliam principalmente as doses letais e os sintomas de intoxica??o em diferentes esp?cies animais como coelhos, b?falos e bovinos, necessitando estudos mais acurados sobre poss?veis diferen?as gen?ticas entre popula??es geograficamente isoladas, auxiliando no combate ?s intoxica??es e descoberta de poss?veis compostos qu?micos com potencial biotecnol?gico. O objetivo geral deste trabalho foi estudar a variabilidade gen?tica entre plantas de A. bilabiata dos munic?pios de Autazes, Itacoatiara e Parintins e avaliar o potencial de extratos aquosos e alco?licos e de A. bilabiata no controle de fungos fitopatog?nicos in vitro. Nos 65 indiv?duos analisados por marcadores AFLP, encontrou-se um coeficiente m?dio de similaridade de 51,39%, com amplitude de 14,28% a 88,50%. As bandas amplificadas pelas quatro combina??es de primers variaram de 59 a 85 com uma m?dia de 76 bandas polim?rficas, foram amplificadas um total de 309 bandas com uma porcentagem de 98,5% de polimorfismo. As maiores similaridades est?o entre indiv?duos das mesmas ?reas de coleta e variaram de 78,52% a 88,50%. Os menores coeficientes de similaridade encontrados est?o entre os indiv?duos dos munic?pios de Autazes e os indiv?duos dos munic?pios de Itacoatiara e Parintins e variaram de 14,28% a 17,08%. Os resultados encontrados neste trabalho podem sugerir que as plantas de A. bilabiata possam ter tido uma origem comum h? muito tempo atr?s, e que com o passar do tempo foram sofrendo sele??o, deriva, isolamento geogr?fico e muta??es que as estruturaram em subpopula??es. Estudos gen?ticos em regi?es mais amplas, com popula??es com maior n?mero de indiv?duos e com aux?lio do estudo da fenologia da esp?cie e da biologia repodutiva podem auxiliar na compreeens?o dos fatores que influenciaram a varia??o gen?tica existente nos indiv?duos analisados. Os marcadores AFLP foram eficientes para caracterizar a variabilidade gen?tica nos 65 indiv?duos de A. bilabiata analisados. A maior variabilidade em A. bilabiata para os locais de coleta estudados est? entre os locais de coleta. Houve forma??o de dois grupos isolados, o primeiro grupo formado pelos indiv?duos de Autazes e o segundo com os indiv?duos de Itacoatiara e Parintins. A exist?ncia de maior variabilidade entre as popula??es e n?o dentro delas sugere a exist?ncia de baixa taxa de propaga??o reprodutiva e talvez baixa efici?ncia na dispers?o de sementes e pol?n. O extrato aquoso de A. bilabiata n?o demonstrou propriedades fungit?xicas no crescimento micelial de C. cassicola mesmo nas concentra??es mais elevadas. Para S. rolfsii houve redu??o do tamanho da col?nia da ordem de 50% na concentra??o de 40% de extrato aquoso de A. bilabiata em rela??o ? testemunha. O extrato aquoso promoveu redu??o da esporula??o de C. casiicola nas concentra??es 20 e 40% em 62% e 70 % respectivamente, em rela??o ao controle. O extrato alc?olico n?o obteve efeito no crescimento dos fungos testados. A redu??o de esporula??o de C. cassiicola mostra o potencial do extrato aquoso de A. bilabiata como alternativa de controle biol?gico, por inibir a forma??o de esporos do fungo, reduzindo desta forma a quantidade de in?culo do pat?geno no campo. Com rela??o ao fungo S. rolfsii, a atividade estimulante na produ??o de escler?dios observada in vitro, n?o indica o uso do extrato de A. bilabiata em campo, pois os escler?dios s?o estruturas de resist?ncia e sobreviv?ncia do pat?geno extremamente eficientes, dificultando o controle da doen?a. A coleta das plantas de A. bilabiata para a realiza??o dos extratos aquosos e etan?lico em diferentes locais impossibilitou atribuir unicamente ? menor solubilidade do(s) composto(s) presente(s) no extrato de A. bilabiata a inexist?ncia de atividade antif?ngica do extrato etan?lico nas concentra??es testadas neste trabalho, ? necess?ria a realiza??o de experimentos posteriores para esclarecer este aspecto.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas} }