@PHDTHESIS{ 2010:11598816, title = {Corantes alternativos para uso no diagnóstico baciloscópico de Tuberculose.}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3110", abstract = "Em quase todos os programas mundiais de controle da Tuberculose, a avaliação baciloscópica é adotada como primeira opção de exame diagnóstico da doença. A Organização Mundial de Saúde estima que 150 milhões de pessoas, entre os anos de 2002 e 2020, adoecerão por Tuberculose, e este seria o número mínimo de baciloscopias a serem realizadas neste período. A coloração mais utilizada na baciloscopia é a de Ziehl-Neelsen, descrita há mais de 125 anos. Tem como princípio a propriedade que as micobactérias possuem, incluindo o Mycobacterium tuberculosis principal causador da Tuberculose, de reter uma solução corante composta por fucsina básica e fenol (carbolfucsina) em sua parede celular, mesmo após lavagem com solução álcool-ácida. Entretanto, a carbolfucsina é considerada indutora de tumores em roedores, quando introduzida em sua dieta, e há referência a perigo de grande dano para saúde humana em caso de exposição prolongada, com possíveis efeitos irreversíveis. É produto combustível, que em caso de aquecimento, como o recomendado para a execução da principal técnica de coloração, forma gases de combustão e vapores perigosos para inalação. Nenhuma opção de substituto menos tóxico que a carbolfucsina foi até o momento proposto. Desta forma, foi realizado estudo experimental de avaliação de doze corantes alternativos na execução de coloração baciloscópica para micobactérias, visando aplicação em amostras clínicas submetidas ao diagnóstico laboratorial da Tuberculose. Para tanto, foram preparadas soluções dos corantes em teste - em diferentes concentrações e sem adição de fenol. Para os testes, baciloscopias positivas para BAAR, obtidas a partir de amostras de escarro e de isolado clínico de M. tuberculosis, foram coradas sem aquecimento, por 5 minutos, descoradas com solução álcool-ácido por 1 minuto, e contra-coradas com azul de metileno, por 1 minuto. As leituras microscópicas foram realizadas em campo claro e em fluorescência (três filtros), objetiva de imersão (aumento de 100x). O corante mais promissor foi o alcalóide de espécie vegetal (AEV), o qual permitiu visualização bacilar, em microscopia de fluorescência, filtros azul e verde, sem agregação excessiva às células de fundo e/ou à secreção mucóide presente em amostras de escarro. Testes de sensibilidade de detecção bacilar, de especificidade, e comparativo com método bacteriológico tradicional confirmaram o potencial de utilização do AEV. Testes de otimização visando sua utilização para leitura em microscopia tradicional foram realizados, sem obter sucesso, fato que indica a realização de novos testes. Três alcalóides purificados e quatro frações alcaloídicas de possíveis fontes amazônicas do AEV foram testados e considerados como promissores para uso na coloração de micobactérias. Estes podem ao serem agregados ao AEV, propiciar o corante ideal para o diagnóstico da Tuberculose, permitindo visualização tanto à microscopia tradicional, quanto à de fluorescência.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }