@MASTERSTHESIS{ 2009:1923485353, title = {Rotavírus em crianças de 0 a 12 meses vacinadas e não vacinadas atendidas nos prontos socorros infantis de Manaus, Amazonas}, year = {2009}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3649", abstract = "Os rotavírus humanos constituem uma das mais importantes causas de doença diarréica em crianças menores de cinco anos no mundo. Em 2006, o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde introduziu uma vacina monovalente contra o rotavírus visando à redução da prevalência das rotaviroses. Com o objetivo de verificar a ocorrência de rotaviroses em crianças de 0 a 12 meses vacinadas e não vacinadas atendidas nos pronto-socorros infantis do município de Manaus no Amazonas, foram analisadas durante 13 meses (maio/2007 a maio/2008), um total de 294 amostras de fezes diarréicas coletadas de crianças atendidas em prontos socorros infantis do município de Manaus. Esta análise foi realizada pela detecção do genoma viral através das técnicas de EGPA (Eletroforese em Gel de Poliacrilamida) e RT-PCR (Reação da Polimerase em Cadeia com Transcriptase Reversa). Por meio do método da EGPA pode-se observar uma positividade de 9,5% das amostras para rotavírus humano, sendo que destas amostras, 36% eram de crianças vacinadas contra rotavírus. Todas as amostras positivas na EGPA para rotavírus humano foram tipadas pelo método de RT-PCR com utilização de primers específicos para os genótipos G (G1, G2, G3, G4 e G9) e genótipos P (P[8], P[4], P[6], P[9] e P[10]). Pela tipagem foi detectado o genótipo G em 42,9% das amostras positivas para rotavírus com detecção apenas do genótipo G2 e o genótipo P foi detectado em 94% das amostras positivas para rotavírus com aparecimento apenas do genótipo P[4]. As combinações dos genótipos G e P apareceram em 50% das amostras positivas para G e P, sendo todas da combinação G2P[4]. Foi observado que 17% das amostras positivas para o genótipo G e 0,6% das amostras positivas para o genótipo P não apresentaram características de nenhum dos genótipos G e P pesquisados. O número de amostras positivas para rotavírus humano foi semelhante tanto em crianças do sexo masculino quanto em crianças do sexo feminino, sendo que estas amostras predominaram em crianças de 7 a 12 meses. As amostras positivas para rotavírus humano, assim como para os genótipos G e P foram encontradas em todos os meses do estudo, com exceção de agosto de 2007 e março de 2008. A vacinação reduz a incidência de rotavírus humano em crianças que tomaram as duas doses da vacina, porém a emergência do genótipo G2P[4] observada neste estudo pode não estar associada à vacina.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Patologia Tropical}, note = {Faculdade de Medicina} }