@MASTERSTHESIS{ 2008:521241528, title = {Caracteriza??o fitoqu?mica e atividades farmacol?gicas de extratos das folhas do maracuj?-do-mato (Passiflora nitida Kunth)}, year = {2008}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3652", abstract = "?Plantas amaz?nicas s?o usadas terapeuticamente em diversas condi??es patol?gicas. O uso do g?nero Passiflora (Passifloraceae) ? descrito na literatura para tratar doen?as do SNC, cardiovasculares, processos inflamat?rios e dor. No entanto, a esp?cie Passiflora nitida Kunth comumente conhecida como maracuj?-do-mato e usada pela popula??o local para dist?rbios gastrointestinais, praticamente n?o foi estudada at? o momento. Considerando o potencial farmacol?gico do g?nero, este trabalho teve por objetivo investigar fitoquimicamente a esp?cie e estudar os efeitos sobre a coagula??o sang??nea, agrega??o laquet?ria,inflama??o, nocicep??o e toxicidade de extratos de suas folhas. Os extratos aquoso (EA), etan?lico (EE) e hex?nico (EH) foram obtidos pelo processo de macera??o est?tica ? temperatura ambiente. Os solventes foram eliminados por meio de rotaevaporador, sob press?o reduzida (EE e EH) e por meio de liofiliza??o (EA). Para a caracteriza??o fitoqu?mica foram realizados testes com: prospec??o fitoqu?mica, cromatografia em camada delgada, resson?ncia magn?tica nuclear e infravermelho. O efeito dos extratos sobre a coagula??o foi avaliado pelos testes de tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) (n = 2-7). O efeito sobre a agrega??o plaquet?ria foi avaliado pelo m?todo in vitro de Born e Cross (1963), usando adenosina difosfato (ADP) e adrenalina (ADR) como indutores da agrega??o (n = 2-5). O efeito do EE sobre a inflama??o foi avaliado pelo teste do edema de pata em ratos Wistar, enquanto o efeito sobre a nocicep??o foi avaliado pelos testes de contor??es e da placa quente em camundongos BALB/c (n = 5, via oral - v.o.). A indometacina foi utilizada como padr?o nos testes sobre a inflama??o e de contor??es e o citrato de fentanila, no teste da placa quente. A citotoxicidade dos extratos foi avaliada frente ? Artemia salina. A toxicidade do EE foi avaliada pelas administra??es intraperitoneal (i.p.) ou oral em camundongos e a dose letal 50 (DL50) foi determinada para a via i.p. Os resultados foram avaliados pela an?lise de vari?ncia, complementada pelo teste de Student-Newman-Keuls ou Tukey (P < 0,05) e expressos como m?dia ? erro padr?o da m?dia, em rela??o aos controles. Os extratos EA, EE e EH ?apresentaram atividade coagulante pelo teste do TP e o EE apresentou atividade anticoagulante para o TTPa. Quando induzidos por ADP, os extratos EA, EE e EH apresentaram valores de concentra??o inibit?ria 50 % (CI50, mg/mL) de 450,5 ? 50,7; 511,2 ? 35,5 e 394,4 ? 8,9, respectivamente, e quando induzidos por ADR apresentaram valores de 438,7 ? 5,2; 21,0 ? 1,9 e 546,9 ? 49,9, respectivamente. No teste do edema de pata, os grupos tratados com EE nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg apresentaram inibi??o do edema de 6,0;6,0 e 72,2 %, respectivamente. Houve um menor n?mero de contor??es nos grupos tratados com 25 e 50 mg/kg no teste de contor??es (0,6 ? 0,4 e 0,2 ? 0,2, respectivamente), comparado ao grupo controle (9,0 ? 2,3). No teste da placa quente, a dose de 25 mg/kg aumentou o tempo de lat?ncia (10,9 ? 0,7 s), comparada ao grupo controle (5,0 ? 0,6 s). Os extratos EA, EE e EH n?o apresentaram citotoxicidade frente ? Artemia salina. O EE n?o apresentou toxicidade v.o. at? a dose m?xima de 5 g/kg, por?m nos testes via i.p., a DL50 foi de 466,6 mg/kg. No entanto, o screening fitoqu?mico indicou tamb?m a presen?a de cumarinas, compostos cianog?nicos e glicos?deos cardioativos, o que torna necess?ria a realiza??o de estudos qu?micos e toxicol?gicos mais detalhados, visando utiliza??o segura terapeuticamente.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Patologia Tropical}, note = {Faculdade de Medicina} }