@MASTERSTHESIS{ 2013:1429524023, title = {Análise dos padrões fluviométricos da Bacia do Rio Madeira - Brasil}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3961", abstract = "Este estudo apresenta os resultados de uma análise simplificada sobre a variabilidade dos níveis de água na bacia do Rio Madeira em sua porção brasileira. O trabalho é concentrado entre os anos 1980 a 2010 e, principalmente, em anos que estiveram sob condições hidroclimáticas extremas. É pautado na observação dos padrões hidrológicos, por meio de séries temporais de cotas fluviométricas, nas condições fisiográficas e em documentos oficiais de desastres de enchente e secas. Discute os efeitos dos eventos extremos sobre as comunidades ribeirinhas, na busca de identificar padrões a partir de uma análise segura e confiável, cujos resultados possam ser utilizados por aquelas mesmas comunidades. O Rio Madeira é o principal afluente do Rio Amazonas. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de quase 1,4 milhões de km2, o que representa 23% de toda a área da Bacia Amazônica. Esta área envolve porções de três países sul-americanos: Bolívia, Brasil e Peru. No Brasil compreende os estados do Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. Foram utilizados dados das estações hidrológicas da Agência Nacional de Águas - ANA e do Observatório Ambiental de Hidrologia, Geoquímica e Geodinâmica da Bacia Amazônica - ORE / HYBAM. As observações a cerca da variabilidade hidrológica foram comparadas com os relatórios de avaliação dos danos e portarias disponíveis na base de dados da Defesa Civil Nacional. Os resultados evidenciaram os maiores eventos de cheia e vazante e permitiram fazer considerações a cerca do funcionamento hidrológico da bacia quanto a tais eventos. A maior parte das estações apresentaram período de enchente nos meses de março, abril e maio e período de vazante nos meses de agosto, setembro e outubro. Os cotagramas evidenciaram um único pico de cheia e vazante nas estações estudadas. De acordo com os gráficos com índices normalizados, os eventos críticos de enchente e estiagem não se comportam da mesma forma ao longo da calha do Rio Madeira o que pode ser explicado pela variação das altitudes dos terraços e encostas daquelas localidades. Neste sentido, é grande a influência de aspectos fisiográficos locais, principalmente ligados à existência de áreas de várzea, pois os tempos de permanência da água no sistema arrefecem para jusante a propagação do escoamento superficial. Com base na análise dos documentos oficiais, os efeitos dos eventos extremos são mais significativos nos municípios do estado do Amazonas do que nos de Rondônia, com a ressalva de que alguns períodos onde se avalia que existem algumas lacunas quanto ao atendimento da Defesa Civil nestes municípios e/ou falhas no abastecimento no banco de dados de registos de desastres. Neste estudo, compreendeu-se a complexidade de investigar as causas e consequências dos eventos extremos na Amazônia, pela necessidade de analisar vários aspectos de uma realidade também complexa e que envolve o tratamento de dados hidrológicos, fisiográficos e sociais, que em sua maior parte são de fontes secundárias e precisam de um fastidioso trabalho de validação para obtenção de resultados coerentes e verídicos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }