@MASTERSTHESIS{ 2010:1088502395, title = {Sítios na Várzea do Baixo Rio Solimões: rupturas e adaptações na Costa do Pesqueiro – Município de Manacapuru-AM}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3962", abstract = "Pretende-se com esse estudo, compreender o processo de formação/transformação dos sítios no ambiente de várzea do complexo Solimões- Amazonas, considerando as principais práticas de manejo e sua repercussão na organização da produção dos pequenos agricultores que habitam a Costa do Pesqueiro, município de Manacapuru-AM. Nesses antigos sítios no passado predominavam grandes seringais e cacoais que dominavam a paisagem, mas que agora estão sendo enriquecidos por espécies frutíferas, como o cupuaçu, côco, banana, açaí, jambo, limão, caju, graviola e muitas outras espécies de valor econômico e nutritivo. Mesmo com a decadência do ciclo da borracha na Amazônia, e consequentemente da perda pelo interesse na exploração das seringueiras e cacaueiros, os antigos sítios (seringais) ainda são encontrados em várias propriedades da Costa do Pesqueiro, mesmo que consorciados com outras espécies arbóreo-frutíferas adaptadas às condições ambientais da região amazônica. Apesar das seringueiras e cacaueiros terem perdido a importância do ponto de vista comercial, permanecem, em virtude do laço afetivo que os moradores mantêm com esse ambiente, pois muitos deles, principalmente os mais idosos, foram os responsáveis pelo plantio. Contudo, os moradores mais novos e migrantes, sem esse laço afetivo, iniciaram o processo de derrubada. Os sítios do baixo rio Solimões vivem entre a ruptura e a adaptação. No passado, a borracha e o cacau, hoje, principalmente, o cupuaçu. Dessa forma, refletiremos sobre as transformações que vêm ocorrendo nesses sítios, desde a crise da borracha e a ascensão de outras espécies frutíferas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }