@MASTERSTHESIS{ 2013:1585269166, title = {Aproveitamento de resíduos madeireiro para a produção de energia: caracterização química}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4288", abstract = "Na década de 1970, surgiram novos conceitos de sustentabilidade ambiental, econômica e social estabelecendo-se um novo padrão ideal de geração e de consumo de energia. E esses novos conceitos vem se difundindo cada vez mais, principalmente em relação ao aumento do consumo do petróleo para geração de energia elétrica, por se tratar de uma fonte não renovável, e geradora de poluentes. Neste âmbito a biomassa surge como fonte de energia alternativa, uma vez que é oriunda de fontes renováveis e não degrada o meio ambiente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características químicas dos resíduos madeireiros para a produção de energia. Os resíduos das espécies florestais foram selecionados com base no projeto de estudo de Monitoramento Periódico das madeiras comercializadas no município de Itacoatiara no Estado do Amazonas, onde se selecionou os resíduos das espécies Brosimum portabile Ducke (amapá doce), Brosimum rubescens Taub (muirapiranga), Hymenolobium petraeum Ducke (angelim pedra), Simarouba amara Aubl (marupá) sendo as espécies mais utilizadas nas serrarias da região. Das espécies foram retiradas amostras dos resíduos madeireiros, que foram identificados anatomicamente, fragmentados para determinação da densidade básica e submetidos a moagem para determinação do teor de umidade da madeira, poder calorífico e propriedades químicas (teor de extrativos, teor de celulose, teor de Lignina, teor de cinzas, teor de sílica). A densidade das espécies estudadas variou de 0,55 a 0,88 g/cm3 e a umidade dos resíduos das espécies de 8,5% a 9,5%. A análise descritiva por espécie demonstrou que das quatro espécies estudadas, as que apresentaram melhores desempenhos para produção de energia foram muirapiranga com o poder calorífico (4866,6 cal/g), extrativos (22,61%), ligninas (34,53%) e cinzas (0,46%) e angelim pedra com o poder calorífico (4568 cal/g), extrativos (10,29%), ligninas (34%) e cinzas (0,52%). A análise de regressão demonstrou que há correlações positivas entre o poder calorífico e os extrativos, entre o poder calorífico e a lignina e entre o poder calorífico e a sílica. No entanto a análise de regressão demonstrou haver uma regressão negativa entre o poder calorífico e a celulose, e entre o poder calorífico e o teor de cinzas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }