@MASTERSTHESIS{ 2015:1506036476, title = {Análise das petrotramas das rochas Charnockiticas da Serra da Prata, Mucajaí / RR}, year = {2015}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4845", abstract = "As rochas das Unidades Gnaisse Mucajaí e Charnockito Serra da Prata exibem uma foliação Sn gnáissica e S1 milonítica, com microestruturas de deformação geradas sob condições de temperatura da fácies anfibolito médio a alto. A despeito da obliteração das estruturas primarias em granitóides e gabros, se preservam algumas estruturas ígneas, como fenocristais de feldspato com faces cristalinas conservando a orientação herdada do fluxo magmático, microfraturas magmáticas, intrusão de diques controlados por anisotropia preexistente (Pre-S1) sugerindo processos de deformação sin-magmática. Análises U-Pb SHRIMP em zircão em áreas com zoneamento oscilatório, forneceram idades concórdia de 1.916,7 ± 4,5 Ma para a um granito milonitizado da unidade Chanockito Serra da Prata, 1905 ± 5,2 Ma em gabro associado e 1959 ± 5,2 Ma para um ortognaisse do Gnaisse Mucajaí, interpretadas como a idades de cristalização dos protólitos e entendida como idade do evento tectôno-magmático que provavelmente controlou a instalação dos granitóides da Suíte Serra da Prata e gabros associados. Outra idade U-Pb SHRIMP de 1863 ± 6,7 Ma em zonas de recristalização dinâmica em zircões extraídos de uma amostra do granito milonitizado estaria datando o evento metamórfico-deformacional responsável pelo registro da foliação S1 e provavelmente conexa à geração da foliação Sn. As petrotramas da foliação milonitica S1 e Sn gnáissica foram retrabalhadas por bandas de recristalização miloníticas orientadas paralelamente à petrotrama S1 e obliquamente à estruturação Sn. Este evento deformacional é caracterizado pela redução do tamanho dos cristais em condições de temperatura das fácies xisto-verde superior a anfibolito médio, interpretada como uma reativação tectônica em nível crustal mais raso sob um campo de esforço regional similar ao responsável pelo registro da foliação S1 e relacionado ao evento K’Mudku. Estudos de mineralogia magnética indicam que a magnetita multidominio é o marcador magnético dominante da subtrama em granitóides e gabros. A subtrama magnética do plúton Charnockito Serra da Prata determina uma foliação magnética orientada preferencialmente NE-SW. No gabro Pratinha a foliação magnética apresenta uma disposição aleatória relacionada à distribuição heterogénea da deformação, concentrada nas bordas do corpo com mergulhos altos nas bordas do corpo e valores altos de anisotropia magnética Pj (high strain) e menor intensidade da deformação no centro exibindo foliação magnetica sub-horizontal com baixos valores de anisotropia magnética Pj (low strain). Dado o caráter da deformação interna e o arranjo da subtrama magnética, se entende que as petrotramas temperatura S1 e Sn foram geradas sob condições de temperatura das fácies anfibolito médio a alto relacionado com um regime transpressivo dextral induzido pelo tensor de encurtamento NW-SE ativo no paleoproterozoico", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geociências}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }