@MASTERSTHESIS{ 2015:704964435, title = {O rio, o anel e a estrela: interfaces socioantropológicas do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais do Estado do Amazonas}, year = {2015}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4947", abstract = "Este trabalho teve como objetivo investigar a formação histórica e social do sindicalismo de trabalhadores rurais no estado do Amazonas com destaque para as condições sociais que foram necessárias para essa formação, os sentidos construídos e atribuídos, os efeitos no plano social e político tendo como chave de interpretação a própria dinâmica social encontrada no interior do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e a memória construída dos seus dirigentes e demais lideranças sociais. A questão principal que norteou esse trabalho foi: quais são os possíveis elementos interpretativos por meio dos quais podemos compreender parte da formação histórica e social do MSTTR no estado do Amazonas? As demais questões acabaram explicitando a maneira como percorri os espaços oficiais e difusos do MSTTR em vista de estabelecer algumas chaves interpretativas em torno de sua formação social e histórica, tendo como a realidade social do ecossistema da várzea o principal lócus pesquisado. Ao mesmo tempo, me ocupo das questões em torno dos elementos que caracterizam mais de perto a dinâmica sindical que chamei de planos organizacionais de significância. Em cada plano, vamos encontrar outras dinâmicas que se intersectam (interfaces) e que foram interpretadas à luz da teoria social e antropológica. Veremos que o MSTTR é um movimento social do campo que pode ser entendido como um mosaico onde retrata no tempo presente as diferentes veredas da organização dos trabalhadores rurais. Num só tempo e espaço, ele se caracteriza por ser heterogêneo, polissêmico e multifacetado, pois reflete a dinâmica social da própria classe trabalhadora rural. Nesse sentido, o MSTTR no estado do Amazonas segue sua trajetória como movimento social do campo procurando, em meio às contradições próprias da dinâmica social a que está inserido, eliminar os fossos econômicos e sociais existentes entre homens e mulheres do campo e da floresta, que são agricultores (as) familiares, acampados (as) e assentados (as) da reforma agrária, assalariados (as) rurais, meeiros, comodatários, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhos (CONTAG, 2014).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociologia}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }