@MASTERSTHESIS{ 2012:351789508, title = {Perfil epidemiológico de pacientes cirróticos internados em hospital público de referência na região Amazônica, Belém – Pará}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4948", abstract = "A cirrose hepática constitui um sério problema de saúde pública mundial pelo quadro clínico insidioso com sintomas discreto, pouco específicos e elevada morbidade. E, por ser uma doença que depende da interação com uma série de outras, a melhor forma de prevenção e promoção à saúde coletiva e individual é conhecê-la, disponibilizando à comunidade científica estudos sobre pacientes cirróticos, como este, com ênfase em mortalidade intra-hospitalar. O objetivo geral desta pesquisa é conhecer epidemiologicamente as características, causas, evolução dos pacientes cirróticos internados, no período de 2005 a 2010, em hospital público de referência na Região Amazônica, Belém-Pará. Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo, transversal, usando uma abordagem quantitativa. Para a coleta dos dados utilizou-se um formulário estruturado que incluiu variáveis sócio-econômico-demográficas; variáveis da clínica; variáveis de fatores de risco, variáveis de internação e desfecho de caso. Utilizou-se a análise descritiva com aplicação do teste qui-quadrado ou teste de Fisher para avaliar as associações entre as variáveis, e o modelo de regressão logística binária, com o objetivo de testar as variáveis dependentes e duas ou mais independentes, com α=0,05%. Com uma amostra de 155 prontuários elegíveis de pacientes internados com diagnóstico de cirrose hepática. Observou-se uma predominância do sexo masculino, com média de idade de 50 anos (DP ± 15,15). A cor da pele parda é a mais frequente, a maioria dos pacientes tem residência na RMB, a renda familiar mensal predominante é de 1 a 2 salários mínimos. Na série histórica, a maioria dos óbitos ocorreu em 2010. O alcoolismo é a doença de base mais frequente, seguido das hepatites crônicas C e B. O tempo diagnóstico para cirrose se apresenta entre 1-5 anos. A comorbidade VGE é a mais frequente, a classificação prognóstica mais preponderante Child-Pugh B, e Child-Pugh C apresenta o pior prognóstico para o óbito. Na história familiar o diabetes mellitus é o mais frequente. No passado a hemotransfusão, pode ter contribuído para a contaminação por doenças transmitidas por hemoderivados, como as hepatites B e C. A medicina complementar provavelmente expõe o portador cirrótico ao risco de agravamento da doença e do óbito, mas os dados disponíveis não são suficientes para confirmarem isto. O motivo de internação mais frequente é a ascite, e durante a internação a complicação mais preponderante é a Encefalopatia Hepática. O tempo médio da permanência hospitalar foi de 18 dias. A mortalidade intra-hospitalar foi de 20,65%. A categoria sem resposta se fez presente em toda a pesquisa e pode ter influenciado na interpretação e avaliação do comportamento da doença ao longo do seguimento e da mortalidade intra-hospitalar. A cirrose é uma doença progressiva com forte tendência de risco de morte por complicações, sendo importante planejar ações de saúde que venham ao encontro as necessidades de saúde/doença do portador cirrótico e que vise reduzir a morbidade e a mortalidade precoce e evitável. Concluímos que a pesquisa em questão contribuiu no sentido de incentivar novas pesquisas sobre o assunto, que possa enriquecer mais estudos sobre esta ferramenta. Além de apontar problemas de registros nos prontuários e falha na prevenção. Espera-se que esta pesquisa propicie proposta de novas metas e estratégias para melhoria da assistência prestada ao portador cirrótico", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }