@MASTERSTHESIS{ 2014:2127444041, title = {Estudo das variantes RHD em pacientes portadores da Doença Falciforme do Estado do Amazonas, Brasil}, year = {2014}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5172", abstract = "Introdução: Estudos têm demonstrado a presença de variantes RHD em pacientes falciforme, resultando em aloimunizações subsequentes. Em razão da proteína Rh ter função estrutural na membrana destas Células, outros fatores derivados destes polimorfismos podem impactar na diminuição do tempo de vida do eritrócito. A frequência de variantes RHD ainda não é conhecida, nos pacientes falcêmicos do Estado do Amazonas e nem se há uma possível associação entre estas variantes e a transfusão sanguínea nestes indivíduos. Objetivo: Nosso objetivo foi investigar a as variantes do RHD em pacientes falciformes do Estado do Amazonas Casuísticae métodos: Pacientes falciformes atendidos no Hemocentro do Amazonas, nos quais realizamos a fenotipagem RhD, pelo método de hemaglutinação em tubo, utilizando reagentes anti-RhD IgG clone MS201 e IgM clone MS26 e genotipagem pelo método PCR multiplex para a caracterização de regiões do Intron 4 e exon 7 do gene RHD e outra PCR multiplex para detecção de regiões dos exons3, 4, 5, 6, 7 e 9 para caracterização de variantes RhD. O método estatístico do Qui Quadrado, foi utilizado para análise das informações retrospectivas do número de transfusões e a presença de variantes RhD. Resultados: Foram estudadas 128 amostras, das quais encontramos 45 (35,15%) com resultados discrepantesna sorologia para detecção do antígeno RhD e ainda 12 (9,37%) pacientes com RhD variantes, mas que 03 destes, não apresentaram discrepâncias na sorologia RhD. Ao passo que 33 amostras discrepantes nos testes sorológicos não foram caracterizadas como RhD variante. Dentre as variantes, 07 (5,33%), foram caracterizadas como DVa, em que tais indivíduos receberam até 32 concentrados de hemácias RhD positivo em desenvolver anti-RhD, 01 (8,33%) DFR apresentando a frequência de transfusão de 18 concentrados de hemácias RhD positivo tambémsem presença de anti-RhD e de 04 (33,33%) amostras que classificamos como indeterminados, sendo que 2 (50%) dos pacientes considerados indeterminados, apresentaram alo imunização por anticorpo anti-RhD. Discussão: Nossos resultados demonstram que nem toda discrepância no teste sorológico é indicativo de RhD variante e que estes podem ser encontrados mesmos resultados 4 cruzes nos dois reagentes utilizados. A variante DVa foi a mais frequente em nossos pacientes falciformes não estando associada à aloimunizaçãopor anti-RhD em pacientes politransfundidos com hemácias RhD positivo, contrastando assim com a frequência de DIIIa encontrada nestes tipo de pacientes estudados em outras regiões do Brasil e associada ao aumento de risco de aloimunização. Conclusão: Diante dos nossos resultados, observ amos que testes de biologia molecular são necessários para a detecção do gene RHD e ainda que pacientes com variantes DVa, podem não desenvolver anticorpo anti-D quando transfundidos com hemácias RhD positivo. Encontramos indicativos de que presença de variantes RhD caracterizadas nas amostras estudadas, não estão associadas à necessidade de transfusões em pacientes portadores da doença falciforme.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada}, note = {Faculdade de Medicina} }