@MASTERSTHESIS{ 2016:412312723, title = {Áreas de risco nas bacias hidrográficas urbanizadas de Manaus}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5221", abstract = "Este trabalho analisa as áreas de risco em bacias hidrográficas urbanizadas na cidade de Manaus, cujo sítio urbano é composto por colinas tabuliformes e possui vasta hidrografia, onde estão assentadas residências com baixa infraestrutura, que adicionadas à suscetibilidade dos lugares, potencializa a formação dos riscos, o que reforça ações de planejamento. O objetivo é realizar o mapeamento das áreas de risco de Manaus na série histórica de 2005-2015 por bacia hidrográfica e zona administrativa, identificando conceitos e temas norteadores no estudo dos riscos em bacias hidrográficas, para fins de planejamento ambiental. Para abordar a formação dos riscos, visando a previsão de impactos na cidade, depara-se com a necessidade metodológica de estudos que integrem elementos da natureza e da sociedade, por isso a utilização da abordagem geossistêmica, e da formação socioespacial. As informações empíricas foram coletadas em trabalhos de campo, e os dados secundários disponibilizados pela SEPDEC, na temporalidade de 2005-2015, além das consultas aos relatórios técnicos institucionais, e seleção de noticiários de jornal concernentes aos eventos ocorridos, que evidenciaram situações pontuais da cidade. As unidades espaciais de Manaus que apresentaram áreas de risco nesses onze anos de análise foram as bacias hidrográficas do Puraquequara, Tarumã, Colônia Antônio Aleixo, Mauazinho, São Raimundo e Educandos, das quais, as duas últimas apresentaram maior quantitativo de eventos de alagação/inundação e deslizamentos, por estarem densamente ocupadas. O mapeamento por zona administrativa indicou que as zonas norte e leste apresentam maior quantidade de eventos, e suscetibilidade a deslizamentos; e a zona sul mais suscetível às alagações/inundações, por sua proximidade com a orla do Rio Negro, sendo diretamente influenciada com sua variação fluviométrica. Os anos de excepcionalidade se apresentaram com maior somatório de eventos no mapeamento, que foram: 2007 e 2014. O primeiro marcado pelos episódios de chuva de abril, e o segundo, pela cheia do Rio Negro. Pode-se identificar uma sazonalidade do risco em Manaus. Em parte, previsível, quando observado o período de precipitação e o regime de cheias e vazantes do sistema Rio Negro/Solimões. As excepcionalidades, como os episódios de fortes chuvas (abril de 2007) e grandes cheias (2009 e 2012) se espacializaram na cidade em diferentes graus de impacto, identificado a partir de seus aspectos sociais, como as condições de moradia, o acesso à informação por parte de seus cidadãos; refletido no volume das notificações, e nas formas de abordagens midiáticas na ocorrência do evento, impactando ações do Poder Público.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }