@MASTERSTHESIS{ 2016:950098447, title = {Análise comparativa dos fatores de risco para hipertensão arterial, níveis tensionais, medidas antropométricas e status socioeconômico de ribeirinhos, Iranduba, Amazonas}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5314", abstract = "Introdução: Estudos epidemiológicos sobre a hipertensão arterial sistêmica são de grande importância para o conhecimento das condições que influenciam o adoecimento da população. No último vincênio, as comunidades ribeirinhas vêm passando um acelerado processo de transição no estilo de vida, gerando o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, com destaque para a hipertensão arterial sistêmica. Objetivo: Analisar os fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica de ribeirinhos das comunidades São Francisco e Novo Renascer, da Ilha da Marchantaria, do município de Iranduba, estado do Amazonas. Metodologia: A coleta dos dados foi realizada no período de 08 de julho a 24 de setembro de 2015, com 123 ribeirinhos de duas comunidades da Ilha da Marchantaria, município de Iranduba, Amazonas. Foram realizadas mensuração do peso, altura, circunferência da cintura e da relação cintura-quadril, foi verificada a pressão arterial e realizada entrevista para levantamento do nível socioeconômico dos ribeirinhos. Os dados foram analisados pelo programa Epi Info 7. Resultados: Os resultados mostraram que, nas comunidades em estudo, o sexo masculino foi maioria. Não houve associação significante entre HA e renda. Houve correlação negativa entre HAS e o nível de escolaridade, tanto na população geral de sexo masculino e feminino, quanto na dividida por idades. Na análise da situação conjugal, não houve diferença estatística para a variável situação conjugal em sua correlação com HA. A prevalência de HAS foi de 59.09% para pessoas da Comunidade de São Francisco e 40% para as pessoas da Comunidade Novo Renascer. Nas duas comunidades, os valores do IMC, RCQ e do CP não tiveram diferenças significativas entre elas, apesar do IMC e RCQ apresentarem valores acima dos preconizados pelo Ministério da Saúde. Conclusões: Os ribeirinhos residentes na Ilha da Marchantaria, independentemente de serem da Comunidade de São Francisco ou Novo Renascer apresentaram prevalência equivalente de pressão arterial limítrofe e hipertensão arterial sistêmica. Os fatores de risco para as duas comunidades, em relação a idade e sexo, estão relacionados ao índice de IMC com a classificação de sobrepeso e RCQ acima dos valores máximos preconizados. Houve correlação do tabagismo com HAS, com maior índice nas pessoas idosas de ambas comunidades. Por fim, conclui-se a hipertensão arterial sistêmica é um grave problema de saúde pública que aflige pessoas ribeirinhas, o que norteia a necessidade de implementação de políticas públicas de saúde de promoção da saúde e prevenção da hipertensão arterial sistêmica voltadas às comunidades ribeirinhas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade de Enfermagem} }