@PHDTHESIS{ 2013:1807486840, title = {Desenvolvimento de produtos com espécies vegetais amazônicas para a indústria de preservativos}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5366", abstract = "O desenvolvimento de produtos utilizando espécies vegetais amazônicas é inovador, principalmente para indústria de preservativos. A utilização de espécies vegetais da sociobiodiversidade amazônica deve ser vista, além de seu potencial comercial e econômico, como fomento as atividades cooperativistas, incentivando assim a extração de óleos vegetais. O objetivo geral deste trabalho visou desenvolver novos produtos para a indústria de preservativos, utilizando espécies vegetais. A macrofase do processo de pré-desenvolvimento envolveu diferentes estudos com as espécies botânicas: Acmella sp (jambu), Astrocaryum aculeatum Meyer, Astrocaryum ulei Burret, Attalea phalerata Mart ex. Spren., Atallea tessmannii Burret, Bertholletia excelsa Bonpl., Euterpe precatoria Mart, Mauritia flexuosa L. f., Oenocarpus mapora H. Karst., Oenocarpus bataua Mart. e Theobroma grandiflorium (Willd. ex.Spreng.). Análises morfoanatômicas foram realizadas destacando as características macroscópicas dessas espécies e histoquímicas e morfoestrutural para as espécies Acmella sp , A. tessmannii e O. bataua. Processos de extração utilizando percolação, infusão, decocção e maceração das inflorescências (JAMFL), caule (JAMCF) e folhas (JAMFLO) do jambu proveniente de área nativa, cultivado em solo e em sistema de hidroponia foram realizados com solvente clorado, hexano e com solução de sal inorgânico (SSI), que após análise por CG-EM mostraram a alcamida N-isobutil-2(E),6(Z),8(E)-decatrienamida como principal constituinte, sendoo maior teor visualizada no cromatograma da amostra JAMFL/SSI. As amostras dos extratos JAMFL, JAMCF e JAMFLO de jambu foram submetidas ao ensaio farmacológico para avaliação da ação anestésica tópica. A amostra JAMFL/SSI mostrou semelhança com relação a atividade anestésica quando comparada a droga controle, o 4-aminobenzoato de etila. Os óleos vegetais foram extraídos por prensagem mecânica, artesanalmente e por aparelho de Soxhlet. Os melhores rendimentos foram obtidos por prensagem mecânica dos materiais vegetais de B. excelsa (70%) e M. flexuosa (69%). Todos os óleos foram avaliados por análises físico-químicas, sendo que os parâmetros de acidez, índice de iodo e peróxido foram menores para óleos obtidos de amêndoas comparados com os obtidos das polpas. As amostras analisadas por CG-EM resultaram em cromatogramas contendo principalmente ácidos graxos insaturados, sendo o ácido linoleico o majoritário em quatro espécies e o ácido linoleico apenas no óleo de O. mapora. Os óleos obtidos foram derivados em ésteres no laboratório e em escala semi-piloto, sendo os codificados como ESMURIET, ESCOCET e ESURIET os mais estáveis nos testes de estabilidade oxidativa, análises químicas e cromatográficas. O lubrificante amazônico foi desenvolvido e qualificado a partir de três óleos esterificados das espécies vegetais estudadas, escolhidos de acordo com as características físico-químicas e resultados obtidos da composição química após as análises cromatográficas. Posteriormente ao desenvolvimento farmacotécnico, o lubrificante amazônico foi adicionado ao preservativo masculino e aprovado nos testes físico exigidos pela RDC 62, além dos não clínicos, como os de irritabilidade e sensibilidade de mucosa garantindo a segurança do produto. Esse lubrificante é um produto inovador que pode diminuir o uso do fluido de silicone na indústria de preservativos. O estudo clínico comparativo, duplo-cego, foi conclusivo para comprovação da segurança em uso (irritabilidade e sensibilização em mucosa genital) e eficácia subjetiva na ação lubrificante do preservativo masculino.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }