@PHDTHESIS{ 2017:1186449319, title = {Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de Óxido de Ferro para o tratamento de leishmaniose cutânea via hipertermia por ondas curtas}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5744", abstract = "A leishmaniose é uma patologia que afeta cerca de 12 milhões de pessoas em todo mundo, sendo prevalente em 5 continentes e considerada endêmica em 98 países. A forma cutânea é a mais comum e pode ser causada por aproximadamente 20 espécies. No Brasil, o medicamento à base de antimônio é utilizado como primeira escolha na terapêutica da leishmaniose. Após administração endovenosa, ele é rapidamente absorvido e praticamente 90% do antimônio é excretado nas primeiras 48h pelos rins. Em conseqüência, faz-se indispensável a administração de doses elevadas, o que gera muitos efeitos colaterais, incluindo alterações cardiorrespiratórias e renais. Nesse sentido, o objetivo geral do presente trabalho constituiu-se como o desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de maghemita puras e revestidas com ácido glicurônico e frutose, atrelado a aplicação de ondas curtas, visando a geração de um protocolo de tratamento inovador, via hipertermia, para o tratamento de lesões de leishmaniose cutânea. Para tanto, foram realizados, além da síntese das nanopartículas, ensaios de caracterização, que incluem, entre outros, microscopia de varredura, via FEG; difração de Raio-X; espectroscopia na região do infravermelho (FTIR); espectroscopia de Möusbauer e medidas magnéticas (ZFC). Ensaios de definição de parâmetro de ondas-curtas e ensaios de viabilidade celular in vitro, com e sem o uso de ondas curtas, também foram realizados. Os resultados do FEG revelaram uma estrutura bem ordenada de nanopartículas, com diâmetro médio na ordem de 60nm. Os dados de difração de raio-X, juntamente com Möusbauer, indicaram o estado de oxidação e fase cristalina do oxido de ferro compatível com uma amostra pura de maghemita. As medidas do FTIR indicaram adsorção dos ligantes às nanopartículas, sobretudo quando revestidas com ácido glicurônico. As medidas de magnetização por ZFC indicaram, em todas as amostras, propriedades magnéticas compatíveis com regime ferromagnético e magnetização de saturação entre 56 e 59 emu/g, indicando que esses materiais quando expostos à um campo eletromagnético alternado permitirão a hipertermia. Por fim, os ensaios in vitro indicaram um real efeito leishmanicida quando as nanopartículas puras ou revestidas foram expostas ao campo magnético alternado do ondas-curtas por 30 minutos, o que gerou hipertermia e consequente morte do patógeno. Diante do exposto, é possível concluir que a aplicação do método leishmanicida proposto indicou um alto potencial de utilização para o tratamento de lesões de leishmaniose cutânea via hipertermia por ondas-curtas com nanopartículas de maghemita.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }