@PHDTHESIS{ 2017:1478888726, title = {Estudos químicos e biológicos dos óleos essenciais e extratos de HyEstudos químicos e biológicos dos óleos essenciais e extratos de Hyptis dilatata Benth (lamiaceae), procedentes da Serra do Tepequém - Amajari / Roraimaptis dilatata Benth (lamiaceae), procedentes da Serra do Tepequém - Amajari / Roraima}, year = {2017}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5974", abstract = "As espécies da família Lamiaceae são conhecidas no Brasil por serem bastante aromáticas e por apresentarem propriedades bioativas como antioxidante, bactericida, fungicida e inseticida. Neste trabalho foi analisada a espécie Hyptis dilatata Benth, encontrada em áreas de cerrado no Brasil. Estudou-se os componentes químicos, a atividade biológica do óleo essencial e dos extratos de folhas e flores, considerando os períodos seco e chuvoso, de espécimes da Serra do Tepequém, em Roraima-Brasil. Os óleos essenciais foram extraídos das folhas coletadas em diferentes horários (manhã, tarde e noite) e das flores nos períodos seco e chuvoso. Em relação aos extratos hexânicos e etanólicos, oriundos das folhas e flores, estes foram extraídos de exemplares coletados nos períodos seco e chuvoso. Os resultados do perfil fitoquímico, originados a partir da análise dos extratos hexânicos e etanólicos das folhas e flores, apresentaram diferentes metabólitos secundários, sendo identificados cumarina, flavonóides, fenóis, saponinas, alcalóides, entre outros. A caracterização química dos óleos essenciais das folhas e flores mostrou como substâncias majoritárias α-pineno, β-pineno, limoneno, 3-careno, β-cariofileno, fenchona e cânfora. O óleo essencial extraído das flores, no período chuvoso e seco, inibiu a enzima acetilcolinesterase, respectivamente, 93,4% e 92,4%, enquanto que o óleo essencial extraído das folhas, no período seco e pela manhã, apresentou maior inibição (96,4%). Na análise da atividade de citotoxidade, realizadas com larvas de Artemia salina, o óleo essencial extraído da folha coletada no período chuvoso, pela manhã, e o óleo essencial extraído da flor, coletada no período chuvoso, apresentaram maior toxicidade. Apresentaram também maior toxicidade os extratos etanólicos da folha e os extratos hexânicos da flor, ambas coletadas no período chuvoso. Nos ensaios antimicrobianos, os óleos das flores coletadas no período chuvoso e seco demonstraram maior inibição contra as bactérias Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. A levedura Candida albicans só apresentou inibição com os óleos essênciais da flor coletada no período seco. No período chuvoso, somente o óleo essencial extraído das folhas coletadas no horário da manhã e tarde, mostraram inibição contra as bactérias S. aureus e B. cereus. Em relação ao período seco, o óleo essencial que apresentou maior inibição contra bactérias B. cereus foi coletado no horário da tarde. Os extratos hexânicos da flor coletada no período chuvoso mostraram maior inibição contra S. aureus e nas folhas coletadas no período chuvoso. Este extrato demonstrou maior toxicidade com a bactéria Salmonella typhymurium. No teste contra a levedura C. albicans, o extrato mais tóxico foi o hexânico da folha coletada no período seco. Neste trabalho também foram testados os óleos essenciais e extratos de H. dilatata em atividades larvicidas de Aedes aegypti, Anopheles darlingi e teste adulticidas com Ae. aegypti. O óleo essencial com maior toxicidade nas atividades larvicidas de Ae. aegypti foram extraídos da folha coletada no período chuvoso, no horário da noite e da flor no período chuvoso. Somente os extratos hexânicos extraídos das flores apresentaram atividade tóxica sobre as larvas de Ae. aegypti. Nas larvas de An. darlingi, a toxicidade predominou com os óleos essenciais das flores extraídas no período seco e no óleo essencial da folha extraído no mesmo período, no horário da manhã. Nos ensaios adulticida de Ae. aegypti, o óleo das folhas coletadas no período chuvoso, no horário da noite, apresentou mortalidade entre 54,4% a 91,9%, nas concentrações de 62,5 μg mL-1 e 1000 μg mL-1, respectivamente, no intervalo de 90 minutos de exposição. No teste para o desenvolvimento do protótipo do produto com o óleo essencial da folha, coletada no período chuvoso e no horário da manhã, foi observada a ação do efeito knockdown (imobilidade do mosquito). Para tanto, considerou-se a atividade inseticida contra o mosquito Ae. aegypti, em 20 minutos no início do teste, com mais de 50% dos mosquitos em estado de knockdown.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }