@MASTERSTHESIS{ 2016:241291244, title = {E se falássemos sobre terra preta?}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6019", abstract = "No discurso científico as terras pretas de índio sào solos férteis resultantes da ação do homem do passado, portanto, solos antropogênicos. No discurso dos agricultores esses solos sào “veias de terra preta" e se apresentam como solos naturais. O interesse por esses solos não está restrito aos agricultores que cultivam nessas áreas há décadas e têm nelas a continuidade de suas vidas. E de interesse, também, das instituições científicas que estudam o processo de formação e fertilidade desses solos escuros que ocorrem em áreas de sítios arqueológicos. O objetivo foi entender as interpretações e as relações construídas em rede. usando a TPI como objeto de interesse comum entre os sujeitos científicos do INPA e EMBRAPA que pesquisam esses solos e os sujeitos sociais da Comunidade Conceição II. Manacapuru/AM. que cultivam nesses solos. Como tema transversal foram abordadas questões voltadas aos dispositivos legais de proteção do patrimônio arqueológico, a partir de uma perspectiva dialógica entre a Antropologia e Arqueologia. Os resultados revelam que a terra preta é um objeto que materializa as relações sociais construídas entre tais sujeitos. 11a medida em que trazem consigo subjetividades que se manifestam num perfil binário (artificial e natural) em que cada sujeito, do conhecimento científico e do saber local, tem seu jeito de lidar e de percebê-la.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Antropologia Social}, note = {Museu Amazônico} }