@MASTERSTHESIS{ 2016:1937990643, title = {Avaliação da susceptibilidade in vitro de isolados de campo de Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax a substâncias e extratos de plantas amazônicas}, year = {2016}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6352", abstract = "As espécies de Plasmodium falciparum e P. vivax são entes etiológicos importantes, causadores da malária humana e representam um dos maiores desafios para a saúde pública no mundo. Estes parasitas têm apresentado resistências aos antimaláricos atualmente disponíveis para tratamento. As principais classes de antimaláricos utilizados no mundo, os alcaloides quinolínicos e os derivados da artemisinina, devem suas origens às substâncias quinina e artemisinina, substâncias naturais isoladas de plantas antimaláricas. Os produtos naturais isolados de plantas da Amazônia são fontes promissoras de substâncias antimaláricas. Este trabalho objetivou a avaliação da susceptibilidade in vitro de isolados de campo de P. falciparum e P. vivax a extratos e substâncias isoladas de plantas antimaláricas da Amazônia brasileira. Estes isolados de campo de P. falciparum representam o genótipo e fenótipo dos parasitas que circulam nessa região atualmente. Foram estudadas as substâncias isoladas elipticina (1, alcaloide indólico), O,O-diacetil-4-nerolidilcatecol (2, terpeno-fenilpropanoide), neosergeolida (3, quassinoide), 6α-acetoxigedunina (4) e 6α-hidroxi-desacetilgedunina (5 limonoides) e, os extratos brutos a partir de parte aérea de Andropogon leucostachyus (metanólico) e dos galhos e folhas de Xylopia amazônica (etanólico e clorofórmico, respectivamente). Esses produtos naturais já haviam sido caracterizados in vitro contra as cepas padronizadas de P. falciparum, e foram reavaliados no presente estudo contra cepas padronizadas K1 e 3D7 para fins de comparação. Foram utilizadas 32 isolados de campo de P. vivax e 2 isolados de campo de P. falciparum, esses últimos previamente estabilizados (MRV e AL). A determinação do efeito das substâncias isoladas, extratos e padrões de antimaláricos comerciais foi realizada aplicando-se o microteste e o DELIteste (Double-site enzyme-linked immunodetection). A concentração inibitória 50% (CI50) foi determinada contra as cepas MRV e AL de P. falciparum para 1, 2, 3, 4 e 5 (CI50 0,48-0,77; 4,2-4,6; 0,004-0,01; 7,0-6,2 e 6,1-5,7 μM, respectivamente) e os extratos de A. leucostachyus, X. amazônica (etanol e clorofórmio), (CI50 7,0-7,2; 9,8-9,5 e 7,8-7,4 μg/mL, respectivamente). Dos 32 isolados de P. vivax, 24 isolados apresentaram curvas interpretáveis da CI50, 12 desses isolados de P. vivax testados pelo microteste exibiram sensitividade a 1, 2, 3, 4 e 5 (CI50 2,19; 4,01; 0,13; 5,76 e 5,32 μM, respectivamente) e os extratos de A. leucostachyus, X. amazônica (etanol e clorofórmio), (CI50 14,0; 15,7 e 13,6 μg/mL, respectivamente). Os 12 isolados de P. vivax testados pelo DELI-teste exibiram sensitividade a 1, 2 e 3 (CI50 4,7; 9,0; e 0,01 μM, respectivamente). Os isolados de campo apresentaram boa susceptibilidade aos produtos naturais testados em alguns casos, sendo 3 a substância mais ativa contra P. falciparum (CI50 0,004-0,01 μM) e P. vivax (CI50 0,01-0,13 μM). Os isolados de P. vivax foram pouco menos sensíveis que as cepas padronizadas de P. falciparum previamente estudadas frente às mesmas substâncias e extratos. Estes resultados mostram que os isolados de campo de P. vivax e P. falciparum apresentam perfis de sensibilidade diferentes aos produtos naturais e também aos antimaláricos comerciais. Embora os valores de CI50 dos produtos naturais sejam maiores que aqueles encontrados para o P. falciparum, estas substâncias apresentaram boa atividade frente o P. vivax.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }