@PHDTHESIS{ 2018:1275449641, title = {Avaliação da eficácia de diamidínicos fluorados e nanopartículas metálicas na leishmaniose cutânea}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6600", abstract = "Diante da necessidade de explorar novas opções de tratamentos para a Leishmaniose Cutânea (LC), avaliamos a eficácia de análogos fluorados da pentamidina [1,5-bis(4-amidinofenoxi)- 3,3-difluoropentano - 5A6F; e 1,5-bis(4-amidinofenoxi)-2,2,3,3,4,4-hexafluoropentano - 5A6F], medicamento utilizado no tratamento da LTA, além de sintetizar, caracterizar e avaliar a eficácia de nanomatrizes inorgânicas bioativas (NIB) de óxidos de nióbio (Nb) e de tântalo (Ta), nanoformulações com propriedades terapêuticas ainda desconhecidas. Foram realizadas avaliações in vitro (eficácia contra promastigotas e amastigotas, além de citotoxidade em macrófagos murinos) e in vivo (evolução clínica e parasitológica da LC em camundongos e hamsters) contra Leishmania (Leishmania) amazonensis e L. (Viannia) guyanensis. A concentração inibitória 50 (CI50) dos análogos fluorados contra promastigotas de L. (L.) amazonensis após 24 horas (h) de tratamento foi de 71,66 e 49,50 nM/mL para o 5A2F e o 5A6F, respectivamente, enquanto para o controle positivo (C+) foi de 47,94 nM/mL. A CI50 para L. (V.) guyanensis após 24 h foi de 17,53, 45,17 e 41,03 nM/mL para o C+, o 5A2F e o 5A6F, respectivamente, evidenciando a maior sensibilidade dessa espécie aos diamidínicos. A eficácia contra amastigotas, medida a partir da taxa de infecção de macrófagos (MØ), de L. (L.) amazonensis após 48 h de exposição a 50 nM/mL foi maior que 70% para C+ e 5A2F, enquanto contra L. (V.) guyanensis, nas mesmas condições e período de exposição, foi superior a 90%. Não houve diferença significativa entre a evolução de LC em camundongos infectados com L. (L.) amazonensis tratados com diamidínicos e o controle negativo (C-), enquanto em camundongos infectados com L. (V.) guyanensis foi observada cura clínica em todos os tratamentos, embora não tenha sido observada cura parasitológica. As NIB apresentaram tamanho de 76,53 nm e um potencial ζ de 19,63 mV para NIB-Nb, e 19,22 nm e potencial ζ de 22,57 mV para NIB-Ta, após a síntese. O NIB-Ta apresentou eficácia contra promastigotas de L. (L.) amazonensis e L. (V.) guyanensis, enquanto as NIB-Nb estimularam a replicação de L. (L.) amazonensis, superando o número de parasitos do controle negativo na maioria das concentrações testadas. A eficácia das NIB contra amastigotas foi melhor que a observada para C+ em todos os tratamentos após 48 horas de exposição, especialmente sobre L. (V.) guyanensis, mantendo eficácia superior a 90% em tratamentos com 6,00 μM/mL. A evolução da LC em hamsters infectados com L. (L.) amazonensis e por L. (V.) guyanensis não foi satisfatória após o tratamento com as NIB, uma vez que apresentaram propriedades inflamatórias no tecido afetado, o que potencializou o aumento e a gravidade das lesões. Foi demonstrado durante o estudo que animais não infectados também apresentavam dano local e inflamação após administrações consecutivas das NIB, fato que explica a ineficácia e que pode fomentar o interesse em estudos futuros. Os resultados com os análogos de diamidínicos foram mais expressivos nos tratamentos experimentais, mas os resultados das NIB in vitro sugere que esses materiais ainda podem ser explorados em futuros estudos contra LC.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }