@MASTERSTHESIS{ 2018:2124109071, title = {Área de uso, uso do espaço e padrão de atividades de Bradypus tridactylus (Pilosa: bradypodidae) em um fragmento florestal na Amazônia Central}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6604", abstract = "Estudar a área de vida dos animais é importante visto que auxilia na obtenção informações a respeito da ecologia, história de vida, organização social, forrageio, preferências alimentares e reprodução, elementos básicos e essenciais dentro do hábitat. Igualmente importante, são pesquisas que objetivam esclarecer aspectos do padrão de atividades, uma vez que permite compreender as interações entre organismos e os seus respectivos habitats que é a base de qualquer atividade de conservação. A pesquisa foi realizada no fragmento florestal da Universidade Federal do Amazonas, Amazônia Central, com área de 776 ha. Nossos objetivos foram estimar a área de uso das preguiças Bradypus tridactylus com auxílio de duas técnicas de coleta de dados e aferir possível padrão comportamental ao longo do ciclo de 24 horas. Dez indivíduos foram monitorados para se estimar a área de uso e oito para as estimativas comportamentais. Foram utilizadas técnicas de monitoramento através de rádio telemetria, usando transmissores VHF e transmissores VHF+GPS logger, a área de uso foi estimada através de dois métodos, o mínimo polígono convexo (MPC) bem como Kernel. As áreas de uso de Bradypus tridactylus variaram de 1,3ha a 28ha para Kernel e de 1,3ha a 26ha para mínimo polígono convexo (MPC), para monitoramento via GPS. Já para telemetria VHF variou de 0,59ha a 50,49ha para Kernel e de 0,27 a 10,53ha para MPC. As preguiças com menores tamanhos corporais apresentaram áreas de uso maiores e isso pode ser explicado por serem animais jovens em busca de territórios. As preguiças utilizaram o espaço de modo a retornar a locais previamente utilizados, mostrando possível memória espacial, podendo ter relação com a distribuição de espécies vegetais usadas na dieta. Para o padrão de atividades, o comportamento mais frequente foi repouso com 81%, corroborando com outras pesquisas já realizada com preguiças. Repouso ocorreu majoritariamente a noite e madrugada, enquanto os outros comportamentos ocorreram pela manhã e tarde. A diferença comportamental entre os indivíduos pode ser explicada pela oscilação individual ou variação ambiental. De modo geral, as preguiças apresentaram padrão de atividades catemeral, visto que se deslocaram tanto de dia quanto a noite, no entanto, comportamentos como vigília e auto-catação parecem ter influência das mudanças fotoperiódicas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Zoologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }