@MASTERSTHESIS{ 2018:946811456, title = {Socioespacialidade, territorialidade e o movimento da Cobra-Canoa da Transformação: o caso Tuyuka}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6954", abstract = "Ao final de 2015, alguns índios da etnia Tuyuka, pertencentes ao sib Opaya, tradicionalmente habitantes do alto rio Tiquié, região que faz fronteira com a Colômbia, “desceram” até a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, à margem esquerda do rio Negro, numa área há poucos quilômetros de Manaus, onde fundaram a Aldeia Ʉtapinopona-Tuyuka. Lá, construíram uma maloca e passaram a oferecer aos turistas performances de cantos e danças tradicionais e alimentos típicos dos índios do alto rio Negro. Esta dissertação trabalha com a hipótese de que esse movimento espacial realizado pelos Tuyuka até o Tupé pode ser compreendido como um contínuo processo de transformação e construção de corpos e de localidades, conforme iniciado no contexto da viagem mitológica da Cobra-Canoa da Transformação, quando se tinha tão-somente uma protohumanidade ancestral, passando a se dar no período propriamente da humanidade e chegando até os dias atuais. A territorialidade dos Tuyuka, nesse sentido, obedeceria a uma norma relacional complexa, em permanente construção, sendo moldada no contexto da interação entre o Universo em pensamento (o espaço mitológico), as relações socioespaciais (o espaço social), e a paisagem propriamente dita (o espaço físico).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Antropologia Social}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }