@MASTERSTHESIS{ 2018:1647024884, title = {Estudo do desempenho do resíduo de vidro moído como material cimentício suplementar para aplicação em concreto autoadensável de alto desempenho}, year = {2018}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6870", abstract = "No Polo Industrial de Manaus há grande produção de resíduo proveniente do corte e lapidação de placas de vidro plano. Uma alternativa para a diminuição do impacto ambiental gerado pelo descarte do resíduo de vidro e pelas emissões de CO2 geradas durante a manufatura do cimento é a sua incorporação no concreto como material cimentício suplementar. Neste trabalho, foi analisado o efeito de diferentes teores de resíduo de vidro moído (RVM), como substituição parcial do cimento, na produção de concreto autoadensável de alto desempenho (CAAD). Foi realizado a moagem do resíduo. Em seguida, foi caracterizado química e fisicamente e estudado na pasta cimentícia, na argamassa e no concreto. Nas pastas, avaliou-se o teor de hidróxido de cálcio aos 28 dias de cura por meio de análises térmicas. Nas argamassas, realizou-se um estudo de eficiência de misturas com 5%, 10%, 15%, 20% e 25% de RVM em substituição parcial ao cimento. Também foi determinada a capacidade de mitigação das expansões provocadas pelas reações álcalis-sílica (RAS) com teores de 10%, 15% e 20% de RVM. Utilizando-se a metodologia de dosagem Le et al. (2015) adaptada, foi possível produzir CAAD. No estado fluido foram realizados testes de resistência à segregação, fluidez, preenchimento, viscosidade e habilidade passante. No estado endurecido, foram conduzidos testes de resistência à tração por compressão diametral, resistência à compressão axial e absorção de água por imersão. Ficou evidenciado que, no estado fluido, todos os concretos desenvolvidos apresentaram espalhamento compatível com concretos autoadensáveis, sem evidência de segregação, podendo ser considerados adequados para a maioria das aplicações estruturais. No estado endurecido, dentre os teores estudados, concretos e argamassas contendo 15% de RVM apresentaram desempenho mecânico superior aos demais a partir dos 28 dias de cura submersa, tanto na compressão quanto na tração. Todos os concretos estudados apresentaram índice de desempenho superior a 75% a partir de 7 dias, o que classifica o RVM como um material pozolânico, de acordo com a ASTM C 618 e a EN 450-1. As argamassas estudadas também apresentaram comportamento semelhante, com exceção daquelas contendo 25% de RVM. Já em relação à durabilidade, conforme o aumento de teor de RVM em substituição ao cimento, observou-se diminuição das expansões provenientes das RAS, da absorção de água e índices de vazios. A substituição parcial do cimento por RVM pode ser uma alternativa de baixo impacto ambiental e economicamente viável na produção de CAAD.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil}, note = {Faculdade de Tecnologia} }